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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009



Inocência
J. Norinaldo


Enquanto a inocência é brutalmente violada.
A violência é mansamente inocentada.
É a inocência que se vai e mais violência que vem.
Quem não tem nada sofrendo com o violento que tem.
Quem tem voz pra coibir é cega e não vê nada.
E o mundo vai girando, trocando o mal pelo bem.

O mundo prostituído só pensa no vil metal.
Na cobiça na inveja em baús cheios de ouro.
A honra caiu de moda é coisa para inocente.
O homem segue negando seu verdadeiro tesouro.
Criando leis, legislando pensando em si somente.
A família em extinção, maior bem de antigamente.

Meninas que no passado se divertiam brincando.
Hoje estão amamentando os filhos do modernismo.
Só se pensa em consumismo até Deus é consumido.
Quem decorou os ensinos que Ele trouxe de graça,
Torna-se bem sucedido vende no templo ou na praça,
Na corrida por tesouros o próprio céu é vendido.

Será que o homem acredita no tal juízo final.
Quando passará recibo do que fez de bem ou mal.
Já nem sabe se acredita ou é mais uma charada.
Quem me vê aqui falando pensa que não devo nada.
Sou réu confesso é apelo para o arrependimento,
No julgamento eu queria, estar longe do tribunal.

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