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sábado, 30 de maio de 2009




Plantar.
J. Norinaldo.

Nas áridas planícies do inconsciente
O homem semeia a insensatez,
Rega e sonha a espera da felicidade,
Mesmo ciente de que quem planta ventania,
No final só colherá tempestade.
Que devasta e se arrasta como um rio de ironia.

Aquele que planta por plantar simplesmente,
Não se preocupa com a escolha da semente,
Poderá até colher fruto em quantidade,
Que poderá inflar seu ego a sua vaidade;
Acumulando a riqueza de um demente,
Que confunde loucura com felicidade.

Plante o amor em seu jardim,
A semente está em seu coração,
Ofereça a safra ao Criador,
Cada rosa que se abre de um botão,
Diferentes no perfume ou na cor,
O beija flor beijará sem distinção.

Feche os olhos por momentos imagine,
Um jardim repleto de amor em botão,
Sinta o perfume que da natureza emana,
Abra os olhos e veja a beleza da vida,
Beija flores pousando em sua mão...
Uma visão que própria alma engalana.

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