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sexta-feira, 19 de junho de 2009




Sensualidade.
J. Norinaldo

Sensualidade com beleza, com maldade,
Que explicita que concita que provoca,
Que convoca, excita e faz sonhar.
Que invoca que enfeita e faz sofrer,
Que coloca o pudor contra a razão,
Que confunde o amor com a paixão.

Oh! Mulher divina deusa sensual,
Mãe, amante concubina meretriz,
Inspiração de poetas e menestréis,
Bela e frágil como a pétala da rosa.
A beleza que torna o mundo feliz,
Cantada por poetas em verso e prosa.

Toda essa beleza que encanta,
Não é santa é profana e enfeitiça.
Nem tudo que reluz é valoroso,
Nem todo vinho é puro e saboroso,
Tampouco a beleza é vitalícia,
Principalmente a que a luxúria atiça.

Esta imagem ao alvitrar a perfeição,
Sem coração é um quadro sem valor.
Inconseqüente, inconsciente sem moral,
Como um mural que atenta contra o pudor.
Sem essas nódoas és digna de um pedestal...
Para ser adorada como uma deusa de amor.

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