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terça-feira, 28 de julho de 2009


Velha Carta.
J. Norinaldo.

Hoje li novamente a sua carta,
Para mim foi como se acabasse de chegar,
Algumas partes não consigo decifrar,
Sempre caem algumas lágrimas quando leio,
E nunca sei a hora em que vou chorar.

Na realidade faz tanto tempo de chegou,
Que o selo já até virou uma raridade,
Lembro como as mãos tremiam de emoção,
Hoje tremem normalmente pela idade,
Mas o amor é o mesmo em meu coração.

Com o tempo o papel amarelou,
Minhas lágrimas aos poucos apagam o assunto,
As letras vão ficando bem menores,
E os borrões cada vez ficam maiores...
E as vistas já enxergam tudo junto.

Hoje consegui lê com clareza,
Muitas lágrimas caíram no papel,
Escrito com letras garrafais,
Meu amor eu te amo demais...
Senti-me como se entrasse no céu.

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