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sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Indulto de amor.
J. Norinaldo.

Indulto-me pelos pecados por amor,
Nunca fui ressarcido pela dor,
Pelas noites de insônia, os pesadelos,
Pelos poemas tristes que tive que escrever,
Na verdade nem só amor o amor constrói...
Outra mentira é que tapa de amor não dói.

O amor é lindo quando é correspondido,
Entre dois seres que se entregam por inteiro,
Duas metades que Zeus mandou separar,
Quando se encontram não há muros que separe,
Nenhum outro sentimento que se compare..
O amor que fica na história a se contar.

Ainda existe o amor correspondido,
Mais proibido pelo preconceito insano,
Mais de uma vez a espada decidiu,
Quantas vezes a clausura consumiu,
Grandes amores enterrados para sempre,
Na torre fria do castelo de um tirano.

Feliz daquele que vive um grande amor,
Até nem sei se o amor tem um tamanho,
É tão feliz mesmo não tendo tesouro,
Sem castelo por vivenda uma tapera,
E um carneiro tem o valor de um rebanho...
Quando qualquer estação é primavera.

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