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domingo, 6 de dezembro de 2009

A Carícia da Chuva.
J. Norinaldo.

Ah! Esta chuva que te aplaca o calor,
Que te percorre o corpo inteiro sem pudor,
E te entregas a carícia dos seus pingos,
Cujos pelos se arrepiam a cada toque,
Como um choque que acorda a malícia do amor.

A água fria deslizando lentamente,
Já conhece o caminho da fenda ávida,
Cujo vale é uma fonte de eterno calor,
Como lábios sempre prontos ao beijo...
É o desejo a espera da boca impávida.

Cálida carícia dessa chuva passageira,
Que fomenta cada vez mais tua paixão,
E a boca abre os lábios para o beijo,
Pelo calor do desejo umedecido,
As labaredas da combustão da libido.

Deitar-te nua numa praia sob a chuva,
A luz da lua embaçada sobre o mar,
Sentir no corpo o toque sutil do vento,
Bebendo lento em tuas covas sensuais...
E o som do mar se confundindo com teus ais.




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