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quarta-feira, 9 de junho de 2010


A Ciranda da Vida.
J. Norinaldo.

Vamos pular corda, brincar de roda ou cirandar?
Vamos aproveitar a beleza da lua
Ciranda, cirandinha vamos todos cirandar,
Amanhã é futuro e quem sabe não haja mais rua,
E nossos pais por medo não nos deixem brincar,
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.

Demos meia volta viramos as costas para inocência,
E a lua tão bela que inspirava as nossas canções,
Hoje incomoda quando clareia a nossa indecência,
Que em nada lembram as brincadeiras de outrora,
O brinquedo inocente na boca da noite,
Que hoje se estende ao raiar da aurora.

Ciranda, cirandinha não vamos mais cirandar,
Hoje já não tem sentido a palavra brincar,
Ainda existem as brincadeiras de rodas,
Que em nada parecem as de antigamente,
E as mãos que faziam o elo inocente,
Hoje forma a corrente pra fumar e cheirar.

E a gangorra da vida segue seu avanço,
E a cada balanço se encolhe e se entrega,
A ciranda da vida continua girando,
Que o mundo está podre a humanidade nega,
A sensatez não enxerga um palmo diante do nariz,
E o homem infeliz, pois o dinheiro o cega.

1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

Ok! ..."não vamos mais cirandar,", mas sim manter a sensatez e o homem feliz: ..."A sensatez não enxerga um palmo diante do nariz, E o homem infeliz, pois o dinheiro cega". Parabens J. Norinaldo.