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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pensar para não Usar.
J. Norinado.


Denúncias vazias em fóruns desertos,
Apelos discretos que ao amor renuncia,
Decotes que mostram o colo da morte,
Afiando a foice na fumaça da noite,
Na pedra do crack da cruel fantasia.

No caminho da vida uma pedra sinistra,
Sem prévio aviso ou um desvio qualquer,
Na sombra da pedra a morte se esconde,
E oferece o cachimbo sem fumo ou rapé,
E o fim da estrada, mas só fuma quem quer.

A terra oferece o sustento da vida,
Em contrapartida o veneno a quem quer,
Um retorno precoce ao pó de onde veio,
E o decote que mostra o colo da morte...
Também oferece o leite do seio.

A ciência procura preservar a vida,
Curando a ferida a saúde prorroga,
Não existe nenhuma felicidade em pó,
Decotes são muitos, mas o colo é um só...
Para quem garimpar a mentira na droga.

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