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sexta-feira, 27 de maio de 2011


Perguntas.

J. Norinaldo.

Quando me fogem as respostas a tantas perguntas que faço a mim mesmo, e busco nos sábios conselhos do meu travesseiro tão mudo e tão quieto, ou nos ditos escritos há muito da filosofia que o homem criou. Por que se perdeu apenas um elo e com ele a verdade que tanto queria. Só teoria de vários começos, cheios de tropeços e de contradições, do barro ou explosões, em fim de onde surgi? Daqui para onde vou, se é que ainda vou a algum lugar, se sou ou não sou eis ai a questão. Se fui feito a imagem do meu criador, por que alguém me ensinou que minha espécie evolui, o que se conclui que ele também mudou? Quando será que o homem terá a resposta completa, será que isto importa, depois de Inês morta e a terra deserta?

São tantas perguntas que todas juntas encheriam o mundo, um fardo tão pesados que carregamos as costas, sem a verdade é impossível saber, o que é mais importante? Perguntas ou respostas? Ai está mais uma pergunta, que também vai ficar sem resposta.

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