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domingo, 22 de maio de 2011



Relendo um Velho Poema.
J. Norinaldo.

Hoje senti tanta saudade de ti, reli tua poesia,
Por certo nunca senti o que ela me diz agora,
Cada palavra me toca como se aqui estivesses,
Cada estrofe é uma carícia que da tua alma aflora,
Posso sentir teu perfume a cada frase que leio,
Como se fosse o esteio do fervor das tuas preces.

Por que não decoro este poema tão belo?
Para poder pegar nas mãos este papel,
Poder sentir a magia do teu toque,
Amarelado e ressequido pelo tempo;
Mas que me traz certo sabor de céu,
E que me leva de volta aquele tempo.

Ah! A saudade é como um rio que não volta,
Mas que está sempre presente em nossa vida,
Não sei se vale a pena uma vida sem saudade;
Só por ser triste não quer dizer que é maldade,
Não sei se sentes o que eu sinto querida...
Ou se a solidão conhece a felicidade.

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