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sábado, 23 de julho de 2011


O Que Sou.

J. Norinaldo.


Eu sou apenas partículas diminutas invisíveis,

Imprevisíveis e juntadas não ao acaso,

Como a beleza de um vaso que vem de inspiração;

Tenho alma e coração sinto dor e tenho um ego,

Por isto a vida me apego e vivo sem restrição,

Tenho amores proibidos, mas se for preciso nego.


Sou como o joio e o trigo como o rio e o arroio,

Como o tijolo e o barro, como o couro e o arreio,

Divisível como a pedra e o martelo do leilão;

Sofrível como um ser vivo, valente como um leão,

Sábio sem descobrir como é a alma de um feio,

Bondoso, me vanglorio quando pratico o perdão.


Aprendi nos alfarrábios a tagarelar a esmo,

Desconfio de mim mesmo e da minha sabedoria,

E da verdade que prego como sendo verdadeira;

Em quase tudo que escrevo vejo alguma poesia,

Critico outros poemas por não serem iguais aos meus...

Afinal que quero ser? Um ser humano ou um deus.

1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

Ser humano.Basta. Abraço, amigo.