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domingo, 13 de novembro de 2011


Sublime.

J. Norinaldo.


Sublime seja o sorriso da criança, tão belo como o nascer do sol, o bailado do flamingo sobre as águas, e as cores que colorem o arrebol. O campo florido na primavera, e até as flores do outono pelo chão, sublime seja o forte frio no inverno, e o calor que tanto aquece o verão. Sublime seja a vida como uma tela, que tão bela não pode ser não pode ser retocada, feliz de quem tem uma parede a pendura-la, num salão uma numa sala, no castelo ou na choupana, feliz daquele que nada disso tem, não tem onde pendura-la , mas tem a tela também. Feliz daquele que conhece o seu valor, único bem que não se avalia em ouro, não há tesouro que se compare com ela. O pintor ainda tem o pincel e a aquarela, só Ele pode modificar a tela, Tanto a da choupana quanto a que está no castelo, e quando no leilão bate o martelo A recolhe ao seu próprio salão. Em cada tela ele pintou duas feras, que se chamam bem e mal, as duas Ele deu forças iguais, elas lutam o tempo todo, vencerá aquela... A quem alimentamos mais.

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