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domingo, 11 de dezembro de 2011



Com a Pena da alma.

J. Norinaldo.


Debulho as mágoas como a alma ensina,

Deito no papel todas as dores que sinto,

Mas, também falo das flores e da primavera,

Para consolar alguém às vezes até minto,

Como um ser intimista da felicidade...

Mas, que na verdade só conhece quimera.


A visão para o poeta sempre foi tão severa,

Até numa tapera esquecida ele vê alegria,

Lembrando quem nela viveu no passado,

Quem sabe uma linda donzela uma fantasia;

Ou um velho poeta que a luz de um toco de vela...

Dedicava a ela a sua simples poesia.


Ao poeta não cabe enganar com sofisma,

Não quero que todos pensem assim como penso,

Não posso deixar de secar tuas lágrimas,

Por que o mundo mudou e não se usa mais lenço;

Não consigo deixar de perguntar a mim mesmo...

Se conquistou a rainha o belo jardim suspenso.


Por mais simples que seja uma flor do campo,

Aos olhos poeta jamais passa despercebida,

Nem mesmo uma pedra no meio da estrada,

Quem tem um poeta dentro do seu ser,

Jamais terá paz enquanto viver...

As vezes mentindo, sem poder fazer nada.


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