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domingo, 15 de janeiro de 2012




A Duras Penas.
J. Norinaldo.

A duras penas, eu cheguei onde estou,
Sem saber se vale a pena ir em frente,
Como um poema que escrevi é ninguém leu,
Como o passado que alguém vive e esqueceu...
E um futuro que quando chega é presente.

Como o presente que sonhei e nuca tive,
Ou alguém que vive só de sonho e nada mais,
Como o poema que escrevi e alguém leu,
Não entendeu, esqueceu ou jogou fora,
Como o presente, que é passado e vai embora.

Chegar cheguei, só não sei aonde estou,
Para onde vou isto então é um mistério,
Como a estrofe de um poema inacabado,
Ou um provérbio, um presságio ou um ditado...
Um epitáfio numa lápide de um cemitério.

A duras penas eu prossigo na estrada,
Buscando nos aceiros por um tema,
Tento entender por que a vida é tão pequena,
Busco palavras, para completar meu poema...
E se esta vida realmente vale a pena.

1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

E como vale a pena!... é a vida, basta. Eu me atrevo a dar o tema que procuras no aceiro - ENXERGAR... com a alma de poeta. Abraço, amigo.