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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012




Experiencia.
J. Norinaldo.


As lembranças do que eras é o que importa a boca torta e a bengala são enfeites, que ornamentam a loucura mais estúpida colorindo tua mente que te mente.  Toda minha experiência conseguida, é como uma luz que se volta a retaguarda, como a farda de antigo general, cujas dragonas são bonecas de farrapos, velhos trapos como tripas nos varais. Velhas lembranças que o tempo não apaga, e que a vida paga como os charutos de um quiosque, ou como os becos frequentados por espectros, ou as seringas mal cheirosas de Bukowski. Se a morte é necessária tudo bem, mas a velhice que serventia lhe tem? Fazer-se belo, como apolo no Olimpo,  Tendo o mais belo templo sob a túnica, para depois usar as fraldas de um leproso, tendo a morte como certeza e a única.
Quando a velhice bater a tua porta, lembre-te, o que fostes, já não importa, não acredites nas mentiras que te tentam, a velhice e a morte se completam.

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