Experiencia.
J. Norinaldo.
As lembranças do que eras é o que
importa a boca torta e a bengala são enfeites, que ornamentam a loucura mais
estúpida colorindo tua mente que te mente. Toda minha experiência conseguida, é como uma
luz que se volta a retaguarda, como a farda de antigo general, cujas dragonas
são bonecas de farrapos, velhos trapos como tripas nos varais. Velhas lembranças
que o tempo não apaga, e que a vida paga como os charutos de um quiosque, ou
como os becos frequentados por espectros, ou as seringas mal cheirosas de
Bukowski. Se a morte é necessária tudo bem, mas a velhice que serventia lhe
tem? Fazer-se belo, como apolo no Olimpo, Tendo o mais belo templo sob a túnica, para
depois usar as fraldas de um leproso, tendo a morte como certeza e a única.
Quando a velhice bater a tua
porta, lembre-te, o que fostes, já não importa, não acredites nas mentiras que
te tentam, a velhice e a morte se completam.
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