Meu Grito.
J. Norinaldo.
Não emparedem a minha vontade,
nem cerceiem a liberdade de quem pede apenas isto, dou tudo que tiver, ficando
apenas com a fé e o desejo de encontrar a verdade. Dispo-me das vestes que
disfarçam o templo em que vive minha alma, declino do grito de vitória, dos
louros que já conquistei com glória, pelo simples direito de escolher, de
plantar sem o dever da colheita, de pintar os rejeitos das paisagens, de
apontar os caminhos escolhidos, pelos velhos trajetos conhecidos, declamando os
bordões escurecidos pelo tempo que não se pode emparedar, ou a vontade que
liberta o direto de gritar.
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