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terça-feira, 19 de junho de 2012





Única Certeza.
J. Norinaldo.

Não me perguntem de onde venho, mas se sabem me digam, por favor, para onde vou, o meu nome pouco importa sem brasão, se não deixo no chão um rastro ilustre, nem perpetuo a pedra em que sentei. Não estou pedindo um abraço, apenas que me aliviem a fome e o cansaço e me deixem seguir o meu caminho. Diga-me qualquer coisa que eu creio, até mesmo que sabe de onde veio,  que a treva da dúvida é só minha, em que parte me encontro no caminho, tão difícil será descobrir sozinho se estou no meio, ou mais para o fim. Então, até parece que o vento me soprou, eu posso não saber de onde vim, mas agora sei que meu destino é o fim. Não é esta nossa única certeza?

1 comentário:

MarCela Torres disse...

Belíssimo! Tenho poema NA CORDA BAMBA e sempre digo que jogar "minha loucura" fora, seria me aleijar tirando o que há de melhor em mim.
MarCela Torres