MUSA.
J. Norinaldo.
Ela anda se atirando, como se rompesse nuvens, joga os cabelos pros lados como tarrafas de ouro, o balanço do seu corpo como uma nau na procela, o meneio das cadeiras como um pincel na aquarela, como se um cinzel divino fosse feito só pra ela. A perfeição do seu corpo no pedestal da beleza dar aos mortais a certeza da existência divina, que não sovina aos olhos uma aparição tão bela, e quem como eu a vê assim, não pode ser igual a ela.
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