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sábado, 13 de outubro de 2012




O Meu Grito de silencio.
J. Norinaldo.


Na inércia do silencio eu depositei meu grito, ora aflito me pergunto se pequei por covardia, sufocar dentro do peito o que o mundo já sabia que o eco do silencio ultrapassa a hipocrisia. Neguei-te  todas a rosas que cultivei e colhi, te soneguei os sorrisos que ensaiei mas não sorri, hoje penso que estou vivo, mas na verdade morri; quando perdi teu amor e nem sequer percebi. Lembra-te do primeiro beijo sem malícia, mas com desejo que oferecestes a mim; e depois a despedida, sem nenhum beijo na partida, sem sorriso, só o fim. Desde então tem sido assim,  Sempre com o olhar perdido na imensidão do infinito e o silencio desse grito, que já não cabe mais em mim.  Que voltes já não te peço, isto não posso pedir, tento te gritar por perdão, mas meu pobre coração, já não tem força para deixar meu louco grito sair. Tentas ouvir o silencio meu amor, por favor tenta me  ouvir.


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