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domingo, 7 de outubro de 2012




O Sangue das Baleias.
J. Norinaldo.


Não sendo o escarlate do sangue das baleias, ou de algum campo onde as Valquírias sobrevoam, a escolher o guerreiro agonizante, a beleza é como o sorriso de Deus que encanta tanto o monge ou a bacante. O vermelho das flores que tinge o manto da terra, diferente do sangue da guerra ou da caça das baleias; enquanto as flores representam a beleza, o mar vermelho mostra a terra tão mais feia; como se tivessem servido aves vivas, no banquete de Jesus na Santa Ceia. Não sendo o escarlate do sangue dos Golfinhos, que brincam inocentes pelos mares, ou as penas das aves já extintas que já não encantam nossos ares. Não! Isto é a primavera como uma estrela mais brilhante, por que será que estou a comparar, com o sangue das baleias ou até do meu próprio semelhante?

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