O Sangue das Baleias.
J. Norinaldo.
Não sendo o escarlate do sangue
das baleias, ou de algum campo onde as Valquírias sobrevoam, a escolher o
guerreiro agonizante, a beleza é como o sorriso de Deus que encanta tanto o
monge ou a bacante. O vermelho das flores que tinge o manto da terra, diferente
do sangue da guerra ou da caça das baleias; enquanto as flores representam a
beleza, o mar vermelho mostra a terra tão mais feia; como se tivessem servido
aves vivas, no banquete de Jesus na Santa Ceia. Não sendo o escarlate do sangue
dos Golfinhos, que brincam inocentes pelos mares, ou as penas das aves já
extintas que já não encantam nossos ares. Não! Isto é a primavera como uma
estrela mais brilhante, por que será que estou a comparar, com o sangue das
baleias ou até do meu próprio semelhante?
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