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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



A Phenix Sem Pudor
J. Norinaldo



Quero colar-me em tua Phenix tatuada, cujas asas inflamadas em tuas nádegas repousam, grudar meu peito em tuas costas em teu suor, sentir o calafrio em teu tremor teu arrepio no espasmo do amor, enquanto a Phenix tenta suportar o peso da montanha que a oprime e o amor redime toda falta de pudor. Quero sentir o calor da tua Phenix quando das cinzas retorna, na taça que entorna todo néctar do amor, enquanto bate asas sem compasso sobre o monte, eu bebo em tua fonte todo néctar que restou. Que o suor do nosso ato reacenda a tatuagem que a coragem este local te indicou, e a mão que usou este sinete, o alfinete que esta pele perfurou, que plantou neste vale de paixão, o fogo deste pássaro tesão que retorna das cinzas para vida, fez seu ninho nesse vale entre montes seu calor a aquecer a tuas fontes, aonde quero grudar-me sem pudor.

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