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quinta-feira, 14 de março de 2013




Penas.
J. Norinaldo.


Enquanto a pena pesar menos do que pesa minhas culpas e a águia arrancá-las por dever, numa troca para aliviar o peso, para continuar voando e para continua a viver, usarei estas penas para escrever. Não terei pena de usá-las como adorno, no contorno do meu templo de pensar, de deitar no papel ou na areia, a beleza do sol ou da lua cheia, num poema dedicado ao amor. Enquanto a natureza permitir, que eu possa ouvir o grasnar do corvo ou o grito do condor, eu pintarei com letras a mais linda tela tendo como fundo o céu, usando o coração como aquarela e a pena da águia por pincel.
Enquanto a pena pesar menos do que minhas culpas, sem desculpas escreverei onde puder, enquanto a águia troca as penas pelo peso, eu vivo preso a poesia e a fé, para pintar este quadro de beleza, usando sempre como fundo a natureza e a paisagem com a beleza da mulher; que nunca me falte pena e tinta, que eu nunca minta em um poema qualquer, que Deus me dê sempre muita inspiração, para que eu possa com as tintas do coração,  descrever  uma das mais lindas cenas, a águia me doando suas penas para que pinte belas telas de paixão.

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