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quinta-feira, 27 de junho de 2013



Meu Único Direito é Sonhar.
J. Norinaldo.


Não me deram o direito à escolha no, entanto me escolheram sem consulta, a aceitar o que a vida me impõe sem que me envergonhe com o que isto me insulta; não me deram o direito a recusa como quem usa a mão só para pedir, nunca tive o direito de medir, o caminho que devo percorrer, nunca tive direito só dever, no meu vocábulo inexiste escolher. Quem me deu este dom de escrever, sem o direito de recusar jamais, sabia que aquele que tem um poeta dentro de si, enquanto este mundo existir, nunca viverá em paz.
Você que venha a ler o meu poema, cujo tema é o direito que não tive e que vive sonhando em poetar, não esqueça que o poeta às vezes mente, ou vive simplesmente uma mentira, que às vezes veste a dor com um manto nobre, enquanto tira de um pobre, declarações de nobreza, que mascara de mentira a pobreza.

A mim não deram o direito de escolher, de ser pobre, nobre, rico, feio ou belo, de escolher entre a choupana ou o castelo, apenas de sonhar não me privaram por bondade, me deixam em sonho encontrar a felicidade, desperto acredito ser maldade, será... Que o meu único direito é sonhar.

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