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terça-feira, 18 de junho de 2013



Para Não dizer que não falei dos Sabres.
J. Norinaldo.


Quem sabe por que protesta, não precisa ir para o protesto que não tem, quem sabe onde o sapato aperta, não critica o jeito de mancar do vizinho ou de ninguém, quem conhece a dor do fogo, não se queima pelo brilho que ele tem. Quem já esteve com um sabre na garganta, que freqüentou os porões de uma ditadura, quem só ouviu contar casos de tortura, olha tudo que ora se passa, mas só pela fechadura, jamais vai querer viver tudo  novamente. Mas, a juventude nada teme, porém de repente a terra treme com o troar do canhão que ensurdece, e no máximo o que se ouve é uma prece, já bem conhecida e inocente, não quero ver este filme novamente, por favor, me poupem essa tragédia, já vi muito holocausto e comédia, vamos fazer uma história diferente. Podemos caminhar de punho erguido, mas desviar os convites malversados, englobando nas fileiras interesses, daqueles pelos quis são protestados, cuspindo nas rodelas de metal, que tem cunhada a face do mal, mas que compra até nossa consciência.

Na verdade quem sabe que precisa protesta e não protesta, não presta nem para ter o nem o único direito que lhe resta.

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