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sábado, 6 de julho de 2013

Mercado Público de Porto Alegre.



Minha Homenagem ao Mercado Público de Porto Alegre.
Destruído pelo fogo.

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Mercado de Porto Alegre que vai acordar mais triste, ao fogo nada resiste nem a alegria de um porto, ao ver um símbolo morto e a história em cinzas se esvair, fumaça e chama, Porto Alegre quem te ama sofre contigo esta dor e acredita que teu povo irá construir de novo isto custe o que custar e fará com muito amor. Quanto peixe ai comprei e vinho de boa uva, também me amparei da chuva nos teus alpendres românticos encantado com os cânticos dos pombos que ali se abrigam. Ó Mercadão acredita, que enquanto o fogo crepita doem  nossos corações, afinal os casarões de outros tempos já se foram para o derradeiro sono, tu continuavas de pé assim como o Índio Sepé, a gritar: Este mercado tem dono.
Mercado de Porto Alegre, a quantas gerações atendeste, que povo seria este em não te reconstruir, afinal está ali um tanto da história do Rio Grande do Sul, com facas, botas arreios, cuias bombas, bastos freios e o produto das charqueadas como antigas pegadas de Sepé Tiarajú.
Não sou gaucho ó meu querido Mercado, sou um gaúcho adotado, mas posso te garantir, que o gaúcho há de cumprir o que a tradição lhe mande, e como a Fênix, tu renascerás das cinzas para orgulho do Rio Grande.

J. Norinaldo.

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