Minha Homenagem ao Mercado
Público de Porto Alegre.
Destruído pelo fogo.
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Mercado de Porto Alegre que vai
acordar mais triste, ao fogo nada resiste nem a alegria de um porto, ao ver um símbolo
morto e a história em cinzas se esvair, fumaça e chama, Porto Alegre quem te
ama sofre contigo esta dor e acredita que teu povo irá construir de novo isto
custe o que custar e fará com muito amor. Quanto peixe ai comprei e vinho de
boa uva, também me amparei da chuva nos teus alpendres românticos encantado com
os cânticos dos pombos que ali se abrigam. Ó Mercadão acredita, que enquanto o
fogo crepita doem nossos corações,
afinal os casarões de outros tempos já se foram para o derradeiro sono, tu continuavas
de pé assim como o Índio Sepé, a gritar: Este mercado tem dono.
Mercado de Porto Alegre, a
quantas gerações atendeste, que povo seria este em não te reconstruir, afinal
está ali um tanto da história do Rio Grande do Sul, com facas, botas arreios,
cuias bombas, bastos freios e o produto das charqueadas como antigas pegadas de
Sepé Tiarajú.
Não sou gaucho ó meu querido
Mercado, sou um gaúcho adotado, mas posso te garantir, que o gaúcho há de
cumprir o que a tradição lhe mande, e como a Fênix, tu renascerás das cinzas
para orgulho do Rio Grande.
J. Norinaldo.
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