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segunda-feira, 8 de julho de 2013


O Velho e o Cais.
J. Norinaldo.



Faz tanto tempo que eu te espero aqui no Cais, que nem é mais igual a quando aqui cheguei, até o mar mudou de cor e ficou mais cheio, com tanta lágrima que aqui j derramei, já me tiraram o velho banco em que sentava já não combinava coma paisagem de agora, só a saudade cada vez fica mais forte, até o dia em que da esquina surja a morte e me livre dessa infelicidade. Faz tanto tempo que nem lembro quando foi que vi a proa de um barco se afastando, guardei por anos o lencinho que abanei a ti chorando, enquanto o barco se afastava te levando. Sabes, fico aqui sozinho falando a esmo, tudo por aqui mudou só meu amor é que ainda é o mesmo, já me falha a memória por isto invento novas orações, para que Deus não permita que eu esqueça tuas feições; Bem, nesse caso até que tenho sorte, vez por outro disfarço e olho a esquina com medo que antes de ti me chegue à morte.

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