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quarta-feira, 24 de julho de 2013



Pasmo Mesmo Louco.
J. Norinaldo.


Na loucura tribal do meu descaso genuflexo perante o acaso com o olhar perdido na distancia de uma existência de abastança de desertos, de silêncios gritados pelas sombras. Na loucura do meu verso sem sentido, o sentimento incontido em entrelinhas de um universo de abismos disfarçados, camuflado pelas luzes de estrelinhas. Onde um gesto inocente gera a fúria, da luxúria escondida em cada vaso; que transborda a loucura tribal do teu descaso, que abafa o grito inocente do silencio. Justifica-se o mal como loucura e na procura incessante da perversão da inocência, quando resta um olhar triste perdido na existência, onde o amor não tem valor para a ciência, pois não se mede, não se pesa e nem se dita o seu teor.

Não loucura tribal do meu descaso, eu refuto, declino e me recuso, a aceitar este acinte como abuso, fingindo não ouvir os gritos do silencio da loucura tribal do meu descaso.

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