O Rio, o Bangalô e o Meu Maior Amor.
J. Norinaldo.
Hoje não sinto vontade de
escrever, nem tampouco de apagar o que escrevi, sinto apenas que tenho que
viver, sem esquecer tudo aquilo que vivi; hoje eu só sinto vontade de você e é
bom saber que eu nunca desisti. Tentei escrever algum poema, porém me faltou inspiração
tentei ir te ver do outro lado, porém o
rio levou a ponte, o poema escreverei depois porque a fonte, não secou pois é o meu
coração, de onde brota a tinta e a minha
fé e meu amor é que guiam a minha mão. Hoje realmente não senti nenhuma vontade
de escrever, mas queria tanto de ver, sentir novamente o teu calor, vislumbrar
na beleza do teu sorriso, a visão inteira do paraíso, como o rio por trás do bangalô, que pena que não o vejas de fato,
como vejo agora num retrato, que o tempo cruel amarelou. Ah! Como tenho
esperança, que este rio seja o mesmo de quando eu era criança, banhava-me em
sua parte mais rasa, sendo observado La de casa por aquela que tanto me amou;
ela se foi, mas o rio ficou, como sua lembrança em minha mente, e não foi o que
restou somente, mas sim, de todos o meu maior amor, pois este não haverá nada
que leve, nem mesmo o tempo se atreve, e jamais se atreverá.
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