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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013



O Livro de Cabeceira do Rio.
J. Norinaldo.

               UM FELIZ E POÉTICO ANO NOVO PARA TODOS.


Na cabeceira do rio existe um livro escrito com uma pétala de flor, com uma tinta insípida, inodoro e incolor, que sacia a sede do planeta, mas não é tratada com amor. Este livro tem a mais bela capa, tem mel e perfume em cada etapa e as mais belas paisagens com certeza, cujo título é Amor a Natureza, e não tem ponto final, natureza da qual o homem tem ciúme e destrói para tentar fazer igual. No livro de cabeceira de cada rio, há um espaço vazio e ninguém sabe para que, eu digo alguém que já o leu, tão simples que é e entendeu, que o nosso planeta está por um fio.
Vem mais um ano outra etapa, vai se indo a beleza da capa, do livro de Cabeceira do Rio, o verde e o colorido das flores, esmagados por coturnos que marcham ao som de tambores e bombas que desertificam o solo e desidrata, como uma mãe que tem o filho no colo, enquanto sente que um verme o mata.
E a mata onde viviam os passarinhos, que hoje fazem os ninhos em antenas de alumínio, enquanto o homem cabeçudo, risca a ferro e marca tudo, chamando o planeta de domínio, depois lamenta a desdita e o planeta vazio, por não saber em que língua está escrita, a mensagem da Cabeceira do Rio.
Ainda há tempo para salvar o que resta, deixar que renasça a floresta e que dela se afaste o condomínio, que volte o cantar dos passarinhos, por não fazerem mais seus ninhos em antenas de alumínio.


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013



A Beleza e o Tempo.
J. Norinaldo.


Eu nem sei se você não notou ou se fingiu que não viu que o tempo já passou, ou o que sentiu quando cruzou  as pernas no salão do meu castelo, o que antes era considerado tão  belo fez os homens disfarçarem o olhar para alguma tela. Ninguém é para sempre bela, se  pensar na beleza como dote, que entre os cavaleiros já foi mote e aos pintores inspiração na aquarela. E por que eu notei esse detalhe, se o tempo para mim também passou, eu que tanto venerei tua beleza, hoje chego a ter total certeza, que recusaria o teu amor. Eu nem sei se você também notou, que o tempo para mim também passou, ou pensa só no jovem cavalheiro, que pensa somente em seu dinheiro, quando a perna descruzou. Quem é que nessa  história está errado, eu, você ou o tempo por ter nos atropelado, ou o espelho que ficou velho esclerosado, e nos mostra a figura que bem quer, ou somente eu  ou outro homem qualquer que pensar que o tempo continua a passar, mas atinge somente a mulher. Hoje eu penso em nós dois quando estou sozinho, e vejo que o amor não tem nada ver com o vinho... A não ser no antes e depois...

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terça-feira, 24 de dezembro de 2013



FELIZ NATAL A TODOS.
José Norinaldo Tavares e Iracila Mendonça Tavares.



Não tenho nem sapato e nem janela, nada de Papai Noel, para lhe pedir um berço, água sabão e um  perfume, um talco para assadura, fraldas para ser chamado de fofura, e também poder fazer Bilu! Bilú! E quem pode saber com que neste momento sonha uma caminha perfumada, com travesseiro e fronha, e uma colchinha com desenhos de bichinhos, sem lembrar que os bichinhos são formigas, nada amigas que lhe comem o corpinho; nesta cama de chão sem ter colchão, como se fosse de pregos ou espinhos. Não importa, pois agora é Natal, e quem sabe o bom velhinho venha, trazendo uma caminha que tenha, até um brinquedo pendurado, e ele possa ver do lado, sua mãe lhe oferecendo o seio, ah! O Papai Noel não veio, mesmo assim eu vou seguir sorrindo, pois ainda não sei ficar mentindo, fingindo saber o que não sei. Se não tenho nem uma  janela, nem sapato para deixar a noite  nela, como que vou ganhar presente? Mas acredite Papai do Céu não mente, e não mentiria para mim, ele disse no sonho para que eu mesmo assim, sem cama, sem sapato e sem janela, amar a vida e fazer dela, o meu mais valioso presente e que foi Ele que a deu pra mim.


Feliz Natal para Todos.
J. Norinaldo e Esposa.

FELIZ NATA A TODOS OS MEUS AMIGOS E TAMBÉM AQUELES QUE NÃO SÃO QUE DEUS EM SUA ETERNA BONDADE, DÊ PAZ SAÚDE E FELICIDADE A TODOS, ATÉ POR QUE A GUERRA DOS QUE NÃO SÃO, NUNCA ATINGE SOMENTE AQUELES QUE NÃO SÃO. QUE POSSAMOS DAR AS MÃOS, MESMO QUE SÓ EM PENSAMENTO E CANTEMOS POR UM MOMENTO, A CANÇÃO QUE JOHN LENNON NOS ENSINOU, PENSEMOS NO MUNDO QUE ELE PENSOU E CANTEMOS NUMA SÓ VOZ;

IMAGINE, ELE NÃO IMAGINOU AQUELE MUNDO SÓ PARA SI, E SIM PARA TODOS NÓS.


A Mulher e a Beleza.
J. Norinaldo.



A lua infiltra-se na maré, se arrasta até a praia e se transforma em mulher, como a obra mais perfeita que a natureza assina que o cinzel na mão divina esculpiu como Deus quer. E a noite que também é feminina acolhe a deusa divina vestida com a  onda alva, como a luz da estrela Dalva mais uma linda mulher. E a praia linda onde um corcel imaginário, salpica de luz o cenário com os pingos da maré, na areia ficam escritas as pegadas da bela deusa pagã, que a brisa da manhã se encarrega de apagar. A noite, a maresia a maré, na verdade a poesia travestida de mulher. Na verdade se Deus fez algo mais belo, conservou em seu castelo isto somente para Si, pois com certeza na terra a maior beleza que existe é a natureza, nada mais que uma mulher.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013



A cidade dos meus Sonhos.
J. Norinaldo.



Quero um lugar para meu descanso, uma cidadezinha que não tenha prédio e onde até o tédio resolveu morar, as ruas pode ser de chão, sem super mercado só algum armazém, uma capela pequena e uma paz morena como poesia, onde os passarinhos ainda façam seus ninhos na porta da frente, será que ainda tem? E de manhãzinha, cantem alegremente pra sua cantoria acordar a gente. Eu quero um rio ou quem sabe o mar, para caminhar toda tardinha com os pés descalços sentindo o frescor da onda fagueira, toda essa delícia como uma carícia para a vida inteira. Quero um lugar para da minha janela ver a felicidade enquanto a vida passa, quero até falar sozinho, dar bom dia para o meu vizinho curtindo a fumaça dos fogões a lenha. Se tiver um rio quando não for frio também quero ir, fingir pescaria, e jogar milhas para o lambari. Eu quero um lugar pra minha morada, não é Pasárgada por que lá tem rei, a minha cidade é tão linda, que nem sei ainda como em meu sonho eu a inventei.


O Amor é Assim.
J. Norinaldo



Eu tenho um jardim como tantos outros, com rosas e brotos gerânios jasmins, que é visitado pelos beija flores  cheios de amores como outros jardins, porém lá em casa há um particular, existe uma flor que no jardim não está, lá no meu quintal ela foi brotar, é a flor mais bela que eu já vi se abrir, toda manhãzinha ao me levantar abro a janela que dá pro quintal e vejo uma cena que me faz chorar, o mesmo colibri declarando amor para minha flor de maracujá. Sempre galante no seu voejar, antes de beijar a sua flor querida, numa reverencia parece dizer, que no beijo que lhe oferecer todo seu amor e a própria vida. Das rosas mais belas vermelhas, amarelas e de tantas cores, dos belos gerânios e dos meus jasmins, ou outras flores lindas de outros jardins, esse beija flor foi se apaixonar por uma simples flor de maracujá.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013



Velho Portão.
J. Norinaldo.



Velho portão da minha morada, a cerquinha caiada que eu tanto caiei, a sebe cobrindo a velha cerquinha, onde eu procurava ninhos de galinha e pra casa voltava com a cesta cheinha. Velho portão por onde tanto passei, e este quintal onde tanto brinquei e a trepadeira que emoldura a entrada, quanta lembrança, lembro com carinho, tudo está igualzinho quando eu era criança. Cresci e parti e tanto tempo passou, hoje aqui volta um velho na criança que foi um dia, o portão ainda existe e a cerca caiada, mas a casa e a gente que nela vivia, são agora lembranças de uma poesia. A trepadeira murcha e a sebe secou, a cerca faz tempo que não é caiada, ninguém me abraçou na minha chegada, ou me convidou a um merecido descanso,  na varanda que havia  na velha cadeira de balanço onde vovô cantava e lia velhos jornais, não ouvi o latido do capitão,somente o silencio por recepção e a lembrança dos tempos que não voltam mais. De repente sinto o cheiro das tortas de maçã, para o café da manhã nos domingos de festa, até o cheiro de fumo do velho cachimbo que vovô pitava depois de uma sesta. O portão aberto, mas não me leva a morada, a cerquinha caiada já não cerca nada, somente um canteiro de ervas daninhas, como se fosse um curral cercando uma tropa de saudade e de dores primaveras sem flores,  agora só minhas. 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Omissão.
J. Norinaldo.


Certas imagens também me entristecem e me deprimem, mas se virar o rosto sempre que surgirem no meu dia a dia, verei somente um mundo de mentira, conveniente ao meu olhar e a minha covardia.


Simplicidade.
J. Norinaldo.



Como a simplicidade é bela, não baixa o valor da tela pela botina rasgada, pelo guarda chuvas velho ou por ser de chão batido a estrada.

domingo, 15 de dezembro de 2013




Hoje o que mais queria era poder caminhar e caminhar, depois de exaurir as minhas forças tentando voar, voar e voar...
J. Norinaldo.


Reflexão.
J. Norinaldo.



Senta-te, descansa, enquanto isso reflete, não no que vale o banco, ou no valor que tens no banco, mas no prazer que o simples banco traz ao teu cansaço, a sombra como um macio regaço e a distancia que ainda podes ver. Reflete que sem a luz não há sombra e que te assombra nunca nisto refletir; pensa no sossego do momento, ouve o que te diz o vento e tenta não esquecer. Reflete, em quantas vezes parastes não por cansaço, para pensar no abraço que pensastes mas nãos destes; reflete agora que jamais prestastes a atenção a sombra e como agora te assombra o bem que ela te faz. Pára, reflete se algum bem o meu poema te fez, por favor, pára e reflete enquanto há tempo, antes  que a vida te faça  parar de vez.


Morada da minha Poesia.
J. Norinaldo.


É aqui que mora minha poesia, aonde venho todos os dias sem carecer de aviso, eu chamo de paraíso e talvez até nem seja, mas quando a neve alveja os montes, e congela a água das fontes, parece que Deus virá gozar férias por aqui. É daqui que eu vejo o universo repleto de fantasia, faço a minha poesia catando aqui cada verso. Lá do alto, vejo além da linha  do horizonte, vejo o vale vejo o monte, vejo a capela e o sino, só não vejo meu destino que fica longe, distante. Aqui quando a águia grita, todo silencio que habita nas rochas desaparece e como o som de uma prece que o vento leva sonante, por entre o vale e o monte, para além da linha do horizonte.

Aqui nesse pedaço de chão, busco com toda paixão, encontrar inspiração para minha fantasia, e tento dividir contigo, claro se queres amigo, minha simples poesia. Não te dou o endereço, pois ainda não sei se mereço essa benesse que a natureza me faz, mas quando tiver certeza, que amas a natureza podes crer que te forneço, pois amor nunca é demais 

sábado, 14 de dezembro de 2013



Segue o Teu Caminho.
J. Norinaldo.


Seguir pelo caminho já marcado, temendo encontrar outra direção, pode-se está indo para o mesmo passado, e cometer o mesmo erro já errado, vestindo um vestido encarnado, com um buquê de flor em cada mão. Aquele que não teme o desconhecido pode errar, mas o  erro ainda não vivido e aprender a fazer o seu caminho, não para caminhar sozinho e sim para ser feliz ao ser seguido, não louvar nenhum erro cometido, nem  jamais desistir pelo medo de errar. Quem sempre caminha por  caminhos feitos, não tem direitos de reclamar do destino, já que não conhece o seu final, quase todos os caminhos levam a fonte, ninguém faz um caminho ao abismo, se não tem meios de construir a ponte. Quem escolhe o caminho já marcado, a cometer os mesmos erros está fadado por opção, de vestido azul ou encarnado, levando flores ou urtiga em cada mão e não pode dizer ser iludida ou iludido, não importa a cor do teu vestido,  a cor é apenas ilusão..


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013



Vem visitar Nóis.
J. Norinaldo.



Não sinto saudades por que vivo assim se quer ver que venha, a casa a montanha, o bosque e a fumaça do fogão a lenha, o céu o ar puro e a tranqüilidade, a felicidade que lamento tanto que você não tenha. Ah! De manhã cedo quando nasce o sol vem a passarada, e a cantoria é a coisa mais linda que se pode ouvir, e no meu jardim que é um paraíso, chego a ver até o lindo sorriso, do meu sabiá e do meu colibri. Outro dia fui a tua cidade, e a tranqüilidade ficou por aqui, no carro de boi que canta na estrada, estreita enlameada que a gente tem,  mas não tem histórias de ter  algum dia atropelado alguém. Fiquei muito pouco, voltei quase louco com tanta zoada, tenho pesadelos das histórias que por La  ouvi, chorei de tristeza ao ver meu irmão pedindo esmola, vi os passarinho preso na gaiola e outro sem asa, vi os meus amigos presos dentro de casa e quis vir embora para meu sertão. O que trouxe de bom da tua cidade foi uma certeza, que toda beleza fugiu para cá, onde o ar é puro sem poluição, a única fumaça é do meu fogão, que não incomoda quem vive assim, e toda zoada é a cantoria da passarinhada que mora no meu jardim. Vem me visitar, aqui temos ponche pra matar a sede, temos a Vanda para deitar na rede e com tudo isto poder sonhar, to te esperando nem precisa mandar avisar.



A Natureza.
J. Norinaldo.



Vejo o sol entrando por trás da montanha e eu  soletrando uma poesia tua, que fala no sol encontrando a lua, tentando esconder para ninguém saber que a sua deusa está nua, é tanta beleza que na natreza nos mostra o amor do jeito que é, mesmo o oceano tanta imensidão se atira no chão lhe oferecendo a maré, como se a lua fosse a mais linda mulher. Vejo o sol se pondo no final do dia num belo arrebol, vejo a maré alta como um manto branco beijando a areia, vejo a lua linda lá entre as estrelas, refletida no mar como uma bela sereia, é a natureza mostrando a beleza que só nela existe, até no canto triste de uma baleia. E o vento que embala, a onda que fala sem eu entender, bordada de espuma branca como a neve do mais alto monte, é a natureza mostrando a beleza para eu aprender, até na sutileza de um olhar triste de um elefante; grandes animais que habitam o planeta, muitos que já vi, como o colibri e a borboleta.  Duvidar de Deus e da natureza alguém se atreve, mas sem  explicar, de onde vem a vida, o mar e a chuva, por que cai a neve, para soletrar, tentando explicar o poeta serve; para quem soletra os poemas seus, mas sem ter certeza pois a natureza é um poema de Deus.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013



Sou Aquilo que Sou,
J. Norinaldo.


Sou  aquilo que gosto, naquilo que posto eu também estou, sou aquilo que crio num quadro vazio alguém me encontrou. Sou ou penso que sou, escritor poeta, palhaço pateta ou um trovador, as vezes sou surdo mudo, mesmo ouvindo tudo , sou como um baú fechado por fora empoeirado, por dentro forrado de fino veludo, que guarda segredos velados de amores passados de quem já se foi; sou a tinta de uma aquarela que pinta na tela a vaca e o boi, ora mas que diacho esqueci do riacho no qual o meu pincel se foi. Mesmo assim ficou linda essa tela e na aquarela ainda resta tinta para pintar um rio; sou aquilo que sou, a tinta da aquarela, a moldura da tela ou um quadro vazio. Sou como um rei sem trono, como as folhas de outono que bailam ao vento; eu sou aquilo que sou, as vezes amor, outras vezes só pensamento.
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013



O Túnel do Tempo.
J. Norinaldo.



No túnel do tempo o tempo não pára e rara é a luz que no fundo aparece, perece de tédio quem de tempo carece e não merece uma prece por falta de tempo. No túnel do tempo o ponteiro sobe e desce, e mui raro aparece a luz que aquece, no túnel do tempo não há tempo a perder, se quer sempre subir, pois ninguém quer descer, na curva do túnel a vã esperança, da luz da bonança e da felicidade, como se o túnel do tempo fosse a tempestade.  Avilta-se o tempo e o vendaval, tudo é culpa do tempo um sujeito mal; quando se é menino sonha-se crescer para ter liberdade, se o tempo parasse seria maldade, mas o tempo passa criando saudade, até que o próprio tempo apressa o passo e vai ligeiro demais, e chega a velhice que esse tempo faz, e até as saudades que ficaram para trás, o velho do tempo já nem lembra mais. Na saída do túnel, muitos queriam poder voltar, pois a luta acabou para tentar sair, tanto tempo lutando pelo lado de fora, e agora saindo não tem para onde ir. Mas ainda dá tempo de olhar para trás e ver que o túnel não existe mais.

domingo, 8 de dezembro de 2013



Perfume de Mulher.
J. Norinaldo.


Quando meu olhar  pousou sobre ti, pareceu-me sentir certo perfume, do qual sempre senti  ciúme por não saber de onde vinha e agora sei, mas nunca antes o havia sentido em alguém apenas nas montanhas mais vistosas, ou nas ondas maravilhosas dos mares por onde naveguei. Pela primeira vez ao ver alguém, que não verdade nem sei quem, a espargir esse perfume que sempre me causou  tanto ciúme, e agora acaba com o mistério com certeza, tão raro perfume é da beleza que no tempo certo descobri. Somente o Alquimista mais poeta, teria a receita mais completa  para concluir tal alquimia, e fazer de um perfume poesia e depois transformá-lo em mulher, na deusa mais bela que os meus olhos já viram que fez se a Venus visse de vergonha se esconderia  e este perfume que esparge poesia , motivo pelo qual loucos poetas deliram.

O teu nome? Não sei! Talvez nem queira saber, sei que existes por que isto  eu pude ver, e te guardarei na mente enquanto mente tiver, nome? Para que? Preciso apenas saber que és MULHER! E agora sei, por que é por ti em que em meus sonhos sempre chamo, por que tenho a certeza que te amo, e para sempre te amarei. Não me perguntes pelo nome, pois não sei, quem sabe um dia ainda saberei, e com certeza para mim será como um poema, um soneto, se quando souber te digo? Meu amigo, sou sincero: não prometo, sei que não posso evitar que o vento carregue este perfume para onde bem quiser, mas não te nego, morro de ciúme desta mulher, deste amor que me consome, sem nem sequer saber seu nome. Prometi a mim mesmo em confissão, não perguntar a ninguém qual é seu nome, pode até parecer loucura  os sábios, mas quero ouvi-lo  da doçura dos seus lábios  algum dia e em fim, como se posse a mais bela poesia que o Poeta maior Compôs para mim