A Loucura da Verdade.
J. Norinaldo.
Eu não tenho o que fazer, não sei
pra onde correr, nem aonde me esconder a não ser em uma mesa pegar a pena e escrever; sem sequer saber para
que se a alguém interessa ler o que um louco escreveu. Toda minha inspiração
transformada em depressão quiçá infelicidade, por não saber se a verdade se
contradiz com a razão e o que chamo paixão não passe de insanidade. Eu não sei
o que escrever e se escrevo fazer o que só para aumentar o acervo, se também
não me atrevo a mostrar o que escrevi. Eu já não sei o que faço, só sei que meu
tempo passo procurando o que fazer, o que escrever sem jamais deixar de fazê-lo,
pela areia ou no gelo, onde uma palavra couber; escrevo, até mesmo o que não
devo o que não tenho mais é fé. Não sei se a ternura é fantasia e a depressão poesia que alguém
usou como tema da palavra mais ouvida, eu te amo num verso de algum poema
preferido pela vida. Qualquer poesia traz no seu bojo amor e paz e muita
felicidade, mas só o poeta louco sabe, o lugar aonde cabe a tal palavra... Verdade.
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