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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014



A Loucura da Verdade.
J. Norinaldo.



Eu não tenho o que fazer, não sei pra onde correr, nem aonde me esconder a não ser em uma mesa  pegar a pena e escrever; sem sequer saber para que se a alguém interessa ler o que um louco escreveu. Toda minha inspiração transformada em depressão quiçá infelicidade, por não saber se a verdade se contradiz com a razão e o que chamo paixão não passe de insanidade. Eu não sei o que escrever e se escrevo fazer o que só para aumentar o acervo, se também não me atrevo a mostrar o que escrevi. Eu já não sei o que faço, só sei que meu tempo passo procurando o que fazer, o que escrever sem jamais deixar de fazê-lo, pela areia ou no gelo, onde uma palavra couber; escrevo, até mesmo o que não devo o que não tenho mais é fé. Não sei se a ternura  é fantasia e a depressão poesia que alguém usou como tema da palavra mais ouvida, eu te amo num verso de algum poema preferido pela vida. Qualquer poesia traz no seu bojo amor e paz e muita felicidade, mas só o poeta louco sabe, o lugar aonde cabe a tal palavra... Verdade.

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