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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014



Um Pingo de Suor.
J. Norinaldo.


No pingo de suor que desliza entre os teus seios, vejo refletir meus devaneios e os meus sonhos de amor, vejo num instante refletido no mais recôndito sentido o desejo que o tempo em mim forjou. Ah! Nessa visão tão efêmera, que tão ligeiro fenece, na verdade permanece como o caminho que segue o brilho da fantasia, como os versos de uma poesia que faz a vida um  sonhar. Ah! Até parece exagero, que num pingo de suor tão pequeno e tão ligeiro eu tanto possa ver,  sim minha querida, num instante pode se viver uma vida e antes de voltar ao pó, ver tudo, tudo numa simples  gota de suor, ou numa lágrima caída. Neste pingo de suor que ainda está entre os teus seios, como uma pequena estrela que reflete os olhos meus, eu vejo o céu, vejo o sol e vejo a vida, minha querida nesta gota de suor eu vejo Deus.

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