Arte e Inocencia.
J. Norinaldo.
Quando a arte conquista a inocência,
a decência se levantar para aplaudir, pois no teatro da vida a consciência,
necessita de alguém para lhe acudir. Quando a vida dança a passos miúdos, na
berlinda ao som de uma carícia, a passos macios de veludo, o abraço ou beijo
sem malícia, ao parceiro de bronze do passeio, o bailar de uma vida sem anseio, quando a vida
tem a arte no meio como um jardim cheio de flores, como a ponte entre dois
lados que liga dois amores, como legados de um futuro que passa e
breve será passado. No retrato na parede do futuro, só o bronze não muda e é
menino, a vida segue o rumo e termina, e a menina que dançava no passado, agora
tem o passo tão pesado, como o fardo que a vida determina que seja até o fim
carregado. Ah! Quando a vida vira arte e uma parte do bronze cria vida, como
agora na dança da calçada a criança que não pensa no porvir, é a arte de pé a
aplaudir a carícia inocente que é sentida quando a arte conquista a inocência e
não há violência a ser sofrida a decência é novamente aplaudida e as estrela brilharão no
firmamento, e não haverá um pensamento que não ligue à arte a inocência.
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