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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O Poeta Pinta Cantando.
J. Norinaldo.



Dá-me a tinta, um pincel uma aquarela e um cavalete, e um oásis onde só esteja eu; não me deixes um momento, por favor, escutar nenhum tambor tampouco um grito de guerra, deixa-me em paz só com os meus pensamentos, e em momentos te traga a mais bela mulher da terra. Não cobrarei muito mais que o necessário, se és bilionário e muito me queres dar, coloca a tela muna moldura adequada aonde a mulher pintada se sinta bem em está. Não, não levará tanto tempo, é só questão da maré subir e baixar; e terás na tela, uma mulher que tão bela, com o por sol o ou nascer do luar. O seu nome não pode ser poesia, mas um nome  comum de mulher, Raquel, Izabel, patrícia e até quem sabe Maria; não é madeira que dita o valor da cruz, lembra que Maria era a mãe de Jesus, pois é, e o seu marido não se chamava Patrick, tinha o simples nome de José. Não verás a cor dos olhos dela, olha para o chão mas não será por desgosto, desculpa, mas esqueci de perguntar pela cor que seria do teu gosto.A tela do poeta é o mundo que nos deu o criador, o pincel é a imaginação, as vezes a inspiração é a dor, nem sempre o poeta fala de amor, mas a aquarela é sempre o coração

segunda-feira, 23 de junho de 2014



Pintar e Sonhar.
J. Norinaldo.


Pintar é rimar com tinta, poetar com um pincel uma tela e uma aquarela, é tornar a vida bela, explorando os sonhos seus e´poder brincar de deus pintando céu de outra cor, é mudar o paraíso, ou em grito de dor transformar em um sorriso. Pintar é saber escolher a tinta e o modelo que se pinta se eterniza no pintar; por mais rico seu castelo, se não tem um quadro belo, quem entende vai notar. A pintura e a poesia para quem tem e declama sente que o céu se derrete e sobre a alma derrama, beleza e simplicidade, mostra que beleza não é a felicidade, por que a primeira tela, quiçá foi feita com lama. A beleza está em tudo e não em um lado da vida, não pode ser dividida tem que ser vista como um todo, já a linda flor de Lótus, só nasce onde existir lodo. A simplicidade é linda, pintada ou dita em verso, simples é o universo, simples são os sonhos meus, simples o Deus que me ama, pense quanto valeria hoje aquela tela, a primeira feita de lama.


Pintar e Sonhar.
J. Norinaldo.



Pintar é rimar com tinta, poetar com um pincel uma tela e uma aquarela, é tornar a vida bela, explorando os sonhos seus e´poder brincar de deus pintando céu de outra cor, é mudar o paraíso, ou em grito de dor transformar em um sorriso. Pintar é saber escolher a tinta e o modelo que se pinta se eterniza no pintar; por mais rico seu castelo, se não tem um quadro belo, quem entende vai notar. A pintura e a poesia para quem tem e declama sente que o céu se derrete e sobre a alma derrama, beleza e simplicidade, mostra que beleza não é a felicidade, por que a primeira tela, quiçá foi feita com lama. A beleza está em tudo e não em um lado da vida, não pode ser dividida tem que ser vista como um todo, já a linda flor de Lótus, só nasce onde existir lodo. A simplicidade é linda, pintada ou dita em verso, simples é o universo, simples são os sonhos meus, simples o Deus que me ama, pense quanto valeria hoje aquela tela, a primeira feita de lama.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Poema de Pincel e Aquarela.
J. Norinaldo.


Ouço o toque suave do pincel sobre a tela, como carícia em alguma parte de mim, de repente muda a tinta é amarela, e começa a me vestir como se realmente eu fosse existir, tenho olhos, pois já vejo a aquarela, e a mão que firme segura o pincel que desliza sobre a tela como um sonho ao deixar tanta beleza no papel. A beleza   depois do quadro  pronto, deixa o pintor deveras tonto a pensar, de onde saiu tanta beleza num olhar, num olhar com que sonhava tanto. A tela é um poema sem palavras e sem rima, uma verdadeira obra prima que faz tremer a mão de quem pintou; o declama quem tem a sensibilidade, de ver no olhar felicidade estampada  que pode existir em uma tela, em uma roupa amarela que por baixo não existe nada. Às vezes esquecemos quem pintou, mas o poema declamamos com amor, com lágrimas nos olhos e a voz embargada. Meu poema quiçá não seja tanto, mas vale como agradecimento, e pode deixar o pintor tonto, apenas pelo reconhecimento.

quinta-feira, 12 de junho de 2014



Bem me Quer.
J. Norinaldo.



Desfolhar o Bem me Quer não  requer nenhum segredo é brinquedo de criança que acredita quando quer pois numa mente infantil não existe o mal querer. Hoje fui ao jardim colhi um das dessas flores e pensando em você comecei: Bem me quer, mal me quer, bem me quer e terminou no mal me quer; peguei outra e comecei diferente M mal me quer, bem me quer, mal me quer deu novamente; e assim foram seis seguidamente, foi então, que olhando as pétalas caídas pelo chão me senti tão impotente, arrependido por não saber construir refazer  algo tão belo, que destrui  tão facilmente. Não queria te contar, agora já contei, fiquei de mal humor ao pensar que alguém já passou como um tanque de combate sobre um jardim inteiro, sem sequer sentir o cheiro do sangue de cada flor, com o olfato viciado no sangue do seu irmão esmagado pelo chão, ele segue na batalha já desprovido de fé, e a última pétala esmagada lhe dizia Bem me Quer.

quarta-feira, 11 de junho de 2014



O Tempo.
J. Norinaldo



Ao ver os amigos partindo, parte de mim vai tai também, é triste  e gratificante, saber que ficar não será privilégio de ninguém. E o tempo marcando aqui em baixo, sim no meu monitor, como quem diz que enquanto eu falo do tempo, um bom tempo já passou; e á única coisa que passa, como tudo na vida; passa o trem um dia no outro já está de volta; dois trens se encontram na curva, um vai indo outro voltado, passa o barco a todo vento, cumprimenta que vem voltando, passa a dor e passa a ira, passa a vergonha a revolta, mas cada segundo que passa, é algo que jamais volta. Ah! Se o tempo voltasse e eu tivesse outra chance, de corrigir tantos erros que deixei pelo caminho, por maldade ou por desleixo quem sabe esquecimento, ou por que não tive tempo. O tempo e o vento, o  vento encurta o tempo do navegante, mas também afunda o barco com uma onda gigante; o tempo fez o espelho para muitos objeto de devoção, mas o próprio tempo mostra que nau dura para sempre a  adoração. Quanto tempo você tem? Não, não é sua idade, esta você já não tem, e mais triste ainda é saber: que cada amigo que parte, um pedaço de ti parte também.


Taperas.
J.Norinaldo.



Encontrei no caminho um castelo destruído, apenas um amontoado de pedras um ponte semi destruída e a metade de uma torre de pé, em volta um lago poluído ia eu e um menino,  o menino perguntou: o Que era isto? E eu lhe respondi: a pergunta certa seria o que é, Isto é uma tapera. Lá na frente encontramos uma casinha de pedras ou o que foi uma casinha agora destruída e o menino tornou a perguntar: e isto o que é? Outra tapera, mas como? Aquela era bem grande tinha até torre, era um castelo, esta ai com certeza era uma casa pobre, como as duas são taperas? Filho quantos anos você tem? Completei 13 em maio; para você eu sou o castelo ou a casinha pobre? O senhor é um castelo, mas não uma tapera, eu sou pequeno, sou casinha,mas também sem ser tapera. Há um engano filho, você atualmente é um castelo, jovem, muito tempo de vida pela frente, eu não, já estou quase no fim da estrada, tenho muito menos a viver do que vivi. Só não esqueça uma coisa, isto é muito importante, feito de barro ou de ferro, tudo um dia termina, e um dia seremos todos taperas, todos iguais...

O Poema da Calçada com Caroço de Mamona.
J. Norinaldo.



O primeiro poema que escrevi foi com um caroço de mamona numa calçada, mas não numa calçada qualquer, na calça de uma futura mulher a mais linda que conheci. Não lembro todo poema, mas lembro que durante certo tempo ele sumia e quando o tempo se preparava para chover, ele novamente surgia como se fosse feto na hora. Não lembro mais quase nada, mas de uma parte jamais esqueci eu um verso que dizia: Te amo tanto que se por causa desse amor tenha que fugir e até as estrelas indiquem  onde estou para os soldados me encontrarem, continuarei lutando e tentando resisti só para ter o prazer de ter morrido por TI. Sei que ela leu várias vezes eu vi, ou dos seus doces lábios: “Que lindo, ah! Se fosse feito para mim.” Quantas noites sonhei, dormindo ou acordado que ela completasse a frase com meu nome. Nunca aconteceu, o destino se é que existe para mim é um cara triste, nos separou para sempre, até que há pouco soube que ela faleceu. Não sei se a calçada ainda existe, se nos dias de chuva  meu poema ainda resiste, pois até meu coração a maior parte esqueceu. Sempre que vejo um pé de mamona, pego um fruto e penso escrever algo numa pedra ou na calçada, mas minha alma continua ali calada, como calada é a morte; atiro aquilo longe com tristeza.  Nunca houve nada entre nós, mesmo assim estava sempre por perto para ouvir a sua voz e adorar o seu sorriso. Quando me contaram que ela morreu solteira, eu soltei uma blasfêmia, seria ela minha alma gêmea, mas somente eu sabia. Por que soldados, talvez por minha inocência, fui soldado tanto tempo e nunca  persegui ninguém só por que amava outrem; muito pelo contrário fui feliz ao ver a felicidade de amigos, que em nada contribuíram para minha infelicidade.

quarta-feira, 4 de junho de 2014



Caminhos.
J. Norinaldo



Já falei muito em caminhos, por que caminhos conheço, caminhei em alto mar e em desertos sem endereço, pise tapetes vermelho que até nem sei se mereço, mas também pisei alguns que faço um esforço e esqueço. Quem faz o caminho belo e a tua inspiração, alguém pode ver um bosque onde somente existe mato, um jardim encantador onde só tem unha de gato; se o teu coração está feliz se em algum lugar do caminho o teu amor te espera, tu vês um lindo castelo onde existe uma tapera. Não te iludas com o caminho, acompanhado ou sozinho o caminho não importa, mas o castelo ou a tapera de que serve a beleza, quem te recebe a porta, com o rosto banhado em lágrima te diz: ela está morta! De que valeu a beleza que vistes pelo caminho? Se não notastes algum triste no cantar de um passarinho; não! Não importa o caminho de pedregulho ou espinho, a beleza às vezes está no final e é sempre o mais belo, na janela da tapera ou na torre do castelo quando quem te ama grita, o mundo em volta se agita e tua alma cria asa, o melhor caminho ainda... é o de volta pra casa...

Ultim otrem para Antigamente



Último Trem Para antigamente.
J. Norinaldo.


Impressionante, as vezes fico pensando na crueldade do tempo, creio que nada nesta vida é mais cruel. Se no tempo que acreditei ter tantos amigos, ou pelos menos poucos, mas bons amigos, o tempo tivesse me dito que amizade é uma estrada de duas mãos e quem segue de mão dadas está sempre na mesma mão. Dizem que mão e contramão na Inglaterra, que é realmente o contrário nosso, surgiu por causa da espada; aqui, se você vai na mão certa e puxar a sua espada ela será dirigida ao aceiro do caminho, acontecendo o mesmo com o seu adversário; bem! Quanto a isto o tempo nada tem a ver, ou tem, pois já nãos se usam mais espadas há muito tempo e as mãos continuam trocadas, para nós. Eu falo que o tempo bem que poderia lá atrás, sabe quando ainda temos amigos invisíveis para muitos, e arranjamos o primeiro amiguinho de verdade, que não sabe o que é riqueza, pobreza, nenhum preconceito, às vezes ou poucas vezes amizades assim duram a vida inteira; duas mãos; outras o que comigo já aconteceu não foi uma vez só, me esconder para chorar depois de tanto, olha ele ai novamente, tanto tempo acreditando que a distancia jamais esfriaria a estrada de algumas amizades, e esse mesmo tempo me levar a encontra-las num verdadeiro Iceberg. Interessante aqui no Facebook, no inicio adicionei um monte de gente que nunca tinha visto fui punido duas vezes e parei, só adiciono que me pede para ser adicionado; já tenho mais de 4000 e talvez 100 falem realmente comigo, 40 eu realmente conheço. Outro dia cheguei em casa e enquanto colocava o carro na garagem e ia entrando em casa pela porta da cozinha, minha mulher me gritou: Ei! Por aqui, você tem visita, coisa rara, sai correndo; alguém se levantou do sofá com um grande sorriso, Cara tu quase não mudou nada; e abriu os braços onde você sente a sinceridade eu também sorri o abracei e no sorriso chorei na pelo tempo que não o via,mas sim por que não o reconheci. Fazia mais de 40 anos que não nos víamos. É por isto que eu não desisto, fico torcendo calado, dia e noite, noite e dia, para quem sabe assim de repente, surja um trem de marcha ré com muita gente todo mundo muito contente e me leve até a última Estação de Antigamente. Pode até ser loucura, acredito até que é: Chá com pão, Bolacha Não, Chá com pão Bolacha não, como se a vida fosse apenas desfolhar um Bem me Quer. Bem me quer, mal me quer, Bem me Quer mal me quer, e o trem de marcha ré Chá com pão Bolacha, Chá com pão... E aquela saudade do padeiro batendo com o cabo do relho na carroça para vender seus deliciosos pães feitos em casa heim! Cezar Brites. Mãeeeeeeeeee! O Padeiro mãe. Chá com Pão, Bolacha não; por aqui tem que ser: Chá com pão Bolacha Sim. Meu trem ainda vai esquecer o tempo distraído por alguma estação da vida e quando ele se der fé, nosso trem já se foi de marcha: Chá com Pão...


domingo, 1 de junho de 2014



Num instante se Vive uma Vida.
J. Norinaldo

Conta-se que Alexandre o Grande certa vez visitou a barrica em que morava Diógenes o filosofo cínico e lhe disse. Pedes o que quiseres e eu te darei, e que a resposta foi: Saia da frente do meu sol. Verdade ou fábula dá no que pensar; Diógenes além da barrica em que vivia, tinha apenas uma túnica e um embornal para o pão. Eu tenho um pouco mais, não muito; gosto de uma viagem quando posso de uma roda de amigos, de um churrasco e de fandango. Mas no lugar de Diógenes responderia a Alexandre, mostra-me re que e realmente és grande, e me ensina a dançar um Belo Tango; não! Não sou Argentino nem tu és, mas também não o era o Al Pacino no filme Perfume de Mulher. Numa cena que por mim jamais será esquecida, o convite, a recusa ao dizer: mas meu noivo chega num instante, e um cego com o sorriso  mais brilhante respondeu: Minha querida, você não sabe? Num instante se vive uma Vida.