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domingo, 31 de agosto de 2014



Sonho Meu, sonho Teu.
J. Norinaldo.


Cavalgue nas ondas das minhas crinas, de asas a imaginação me torne um cavalo alado, vá a um mundo destroçado como as Valquírias vão, desdém o tinir das espadas e o troar do canhão, tente levantar  do chão quem não merece tombar.  assim como a onda mansa que o barco leva ao destino, como num sonho de menino guarde a paisagem que vê. Como uma rosa se abrindo, como um raro perfume que assim com num frasco  se confunde a onda branca quem vem lhe beijar os cascos. Cavalgue-me mesmo em sonho, venha a noite a beira mar, escute apenas o vento  e  onda a marolar; o mar imenso é azul nada é azul da cor do mar, mas aqui se vê o branco da onda que se esparrama como a fazer um cama para o cavalo deitar. Segure a crinas da vida se as rédeas lhe escapara da mão, faça a mais linda paisagem mesmo com as pedras do chão, é tão simples é tão fácil, é só fechar os olhos e dar asas a imaginação.

Veja que coisas mais belas, uma das mais lindas telas que os meus olhos já viram, de repente um estampido, quem sabe algum bandido, me acordou e o meu sonho acabou, e para minha imensa dor, mar, onda e cavalo sumiram.

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