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quinta-feira, 4 de setembro de 2014



Felicidade e a Neve.
J. Norinaldo.



Se a neve se atreve a brincar de criança, com sardas que dança num rosto infantil, me lembra os brinquedos de antigamente, um caneco com água e sabão, um simples canudo do pé de mamão e  neve caia no meu mundo encantado, era o mundo saindo da minha mão. Hoje é tão diferente do meu tempo de outrora já não mais histórias para se  contar ou ouvir;  falo com quem não vejo, namoro e até beijo só usando a mão. A neve é tão linda como linda é a vida, mas também tão efêmera como uma bolha de sabão; se a neve se atreve a brincar de criança, que pula e dança entre os flocos que caem quem nunca viu neve se atreve a fazê-la com água e sabão e um simples canudo do pé de mamão com as bolhas que saem. A felicidade é simples vontade, você quer ser feliz é somente querer, acreditar que a neve que você nunca vai ver, é igual a que você sabe fazer, com prazer e emoção, com um caneco de água e sabão, e um simples canudo do pé de mamão. A felicidade está onde você quer esteja, onde cai a neve onde a lama rasteja; nunca esquecendo que a beleza da neve que os montes alveja, e que quem nunca a viu da vida reclama por nunca estar lá quando derretida não passa de lama, que você desvia para não pisar.

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