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sábado, 31 de janeiro de 2015



Pena de Morte.
J. Norinaldo.


Não mancharei a lamina de uma espada que brilha, com o sangue de um covarde que se humilha, sem ao menos exigir o direito de lutar. Não passarei por cima de um caído, desviarei meu caminho mesmo que fique mais comprido e nem sequer o olharei para alguém que sem lutar já foi vencido. Saladino falou e eu escutei que um rei jamais mata outro rei, portanto com o sangue de um covarde, o brilho da minha espada nunca mancharei. Ser rei não é ser corajoso, nem lhe dar o direito de tirar a vida do seu  semelhante amarrado, nem mesmo um rei sacrificado, como foi Balduino IV o leproso. A pena de morte é covardia, diversão para loucos desvairados,  que não sou eu, que se divertem vendo seres devorados por leões no Coliseu e agora fuzilados em paredões. A pena de morte não pune que morreu, e sim a civilização em que viveu; nos remete a idade média, ou ao Inferno da Divina Comédia que um dia Dante  Alighieri  escreveu. Jamais concordarei que se mate por deleite, mesmo que a minha espada sirva apenas por enfeite, mas  covarde não serei.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015



Será que ainda há Tempo.
J. Norinaldo,


O que ainda existe do que existia, o que resiste do que se sabia e quantas pedras nós ainda temos, o que sabemos sobre o porvir? Onde podemos ainda intervir para evitar o pior que ainda vem, onde buscar palavras que descrevam tantos avanços que o mundo tem? Como barrar o seguir da Besta, como tirar de sua suja cesta, aquilo que tanto mal tem? Como limitar o saber do homem, ou convencê-lo a usa-lo apenas para o bem? Como evitar que o veneno atraia, prometendo sonhos que o homem quer, entregando a vida em troca em troca de pó, nada mais do que o próprio homem é. Será que vale a pena lutar, uma luta inglória por simples altruísmo, se o Caminho é único e sem ter atalho, e assim como simples  gotas de orvalho, iremos todo para o mesmo abismo? Será que algo ainda pode ser mudado? Se o soldado portar uma flor e o ditador só ditar poemas? Se a humanidade toda se abraçar e tentar falar uma mesma língua; cuidar da terra como de um jardim e não deixar a vida se esvair a míngua? Será possível implodir as bombas e não ver nem sombra dos Porta Aviões, abrir as jaulas soltar os leões, não distinguir cores em nossos irmãos? Todos de mãos dadas a cantar um hino, que fale da vida e do seu sentido, que no inicio era diferente e que todo ser humano nasceu unido, na justa inocência de uma criança que cresceu um dia, esquecendo tudo que antes existia e em nome da pura ganância, em vez de poesia, fez-se criador da cruel tirania, sobre o irmão mais fraco construiu seu trono e fez seu senhor; sem saber que para  ninguém a vida será diferente, independente de credo posição ou cor, que o fim de um escrava e um ditador o mesmo será, quem veio do pó... Ao pó voltará.


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015



Obrigado Caetano Cintra- Cachoeirinha PE. 22/01/2015.
J. Norinaldo.


Amigo Caetano Cintra, hoje tive uma surpresa ao receber um presente, mentir não vale pra gente então confesso que chorei; e vou chorar mais ainda, lendo e relendo esta obra linda que de presente ganhei. Rever a Vila que amei por mim jamais esquecida, pelas estradas da vida por onde muito longe andei,  e as vezes comparei a Avenida Paulista, Ipanema, Copacabana, ou até a 5ª Avenida, com a Rua Samaritana da minha Vila querida. Estive em Cachoeirinha meu amigo do Cordel, muitas lágrimas derramei porque já não encontrei todos amigos de outrora, a maior parte no céu. Mas valeu cachoeirinha, tive o prazer de almoçar e como diz o gaúcho a honra de prosear,  Com a querida D. Joaninha, minha primeira professora. Da primeira namorada eu já nem me lembro mais, isto tanto tempo faz que me fugiu da cabeça, mas nada faz com que esqueça e a memória conserva, como lembranças da infância quem me tirou das trevas, das garras da ignorância. Obrigado meu amigo por retratar meu passado, lembro menino levado levando a vida com graça, ai mesmo nesta praça, jogando bola de gude num palanque que existia, hoje é apenas saudade, mas, vivo em tua poesia. Lendo o teu livro te digo, me vi menino de novo, lendo o nome desse povo, um por um eu vi passando, uns mais longe outros mais perto, assim como no cinema passado em Cachoeirinha pelo Sr. Eriberto.
Só quem é daí entende o que quero te dizer, para poder entender tudo isto sem senões, como Everaldo Ramos, Roberto Gilson Raimundo, Zé Guirra e Miguel Simões, o Divanil Morais Ou o Gilberto Raimundo; mas é pequeno este mundo e a gente e um dia a gente se topa e como o Juá na copa como ave de arribação, vamos matar a saudade , falar um pouco de tudo, dos que partiram para o céu, falar do motor de Béu que muitas vezes coisava mas dava a nossa Vila boa iluminação.
Prezado amigo Caetano Quero que saibas que tenho muita razão, para dizer com certeza e um pouco de inspiração, que ser Cachoeirense, é não ter medo de chorar em prantos de emoção, é ter esta vila amada, no lugar do coração.

Ver um retrato tão velho, do Hotel de  Neco Falcão, aonde eu, Veio Baita e Dão seus filhos brincávamos depois da escola, todo dia era normal, Escola Típica Rural Jamais esqueço esse nome, nem que fosse pra Sorbonne, porém já não a  vi mais. Eu vou parar por aqui ou a saudade me mata, mais uma vez obrigado, por ter meu nome lembrado na tua obra tão bela, como fosse uma tela pintada por Leonardo, a saudade hoje é fardo que me faz andar curvado, mas não esqueço o passado por melhor seja o presente, da minha Vila hoje cidade o cordel e o Repente  são calos na minha mente, que jamais esquecerei... Mesmo  quando for saudade.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015




O  Vôo da Liberdade.
J. Norinaldo.

Poetar é preciso enquanto o mundo existir, um muno sem poesia é um céu sem sol, lua ou estrela, é uma tela vazia. Navegar não é preciso se viver for fantasia, como a canção de alguém mudo, para entender o poema do conteúdo  não de uma tela vazia. Por que interromper o belo voo da liberdade, por acinte ou por maldade uma corrente uma grade ou por pura hipocrisia; poetar é preciso, que seria o mundo sem poesia. É preciso ver a água e descobrir a sua sabedoria, que quebra o bico na pedra para uma sobrevida, uma paisagem bem pintada é uma vida bem vivida, como a beleza da tela, se navegar é preciso, a poesia é a vela. As asas da liberdade não ignoram as correntes, de vetos por entre as nuvens que não  lhe distorcem o rumo, a liberdade é livre de ponto reta ou de prumo. Voa águia voa alto que poeto o teu voar, até onde a vista alcança, tendo sempre a esperança de jamais chegar o dia que interrompam teu voo ou a minha poesia. A vida em si é tão bela e se viver é preciso precisa ter poesia, se esquecermos Narciso e tudo que é fantasia, a vida é pouco sem ela.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015



A Idade do amor. Para Desiree Schimith, do Padrinho e da Madrinha que te adoram.
J. Norinaldo.



O amor não tem idade, não tem cor nem prazo de validade, o amor é uma flor quem ama é que diz a cor o perfume e a beleza; o amor é com certeza o mais belo sentimento, mais velho que o tempo e o vento e que nunca murchará. O amor é o archote que ilumina o universo, queria que este meu verso pudesse dizê-lo  inteiro, mas falta tinta no tinteiro e também inspiração, o tinteiro é o coração e a pena e o papel, são raios que riscam o céu, e a todos surpreende, somente quem amor entende, pode vê-lo sem um véu. O amor não tem idade ou será sempre menino, que brinca com o destino e faz dele o que deseja; o destino velho boceja, assim como velho cão, pois  quem mais amor almeja trava sempre uma peleja entre a dor e a solidão. O amor não tem idade, amor não tem vaidade amor não tem distinção; não é como uma paixão que age feito um vendaval, o amor é o mais puro sentimento, principalmente... Amor incondicional. Eu encontrei esta flor quando ainda era um botão, a  plantei no coração e com amor adubei o seu canteiro, Por isto te amo tanto, tanto amor tanta paixão, como nada no universo, hoje esvaziei o tinteiro para te dedicar este verso. Te Amodorro de Montão.

domingo, 18 de janeiro de 2015




Traficante de amor.
J. Norinaldo.



Eu quero viciar-te em poesia, desmanchar-te em fantasia para construir um andor, que por quatro anjos dourados seja sempre carregado algo que se chama amor. Eu quero prender-te nas grades da liberdade e que a felicidade seja teu vício, tua dor. Eu quero incluir-te num poema, cujo tema seja Deus, Paz e Amor, e aqui ou  onde for, teus passos no universo cada rastro seja um verso, que agrade o Criador. Eu te condeno a ser feliz por toda vida, que teu sorriso traga alegria a mais  alguém, que toda a felicidade que sempre sonhei para mim, seja dividida contigo também, pois aprendi que quanto mais amor se dá, muito mais amor se tem. Jamais me envergonharei de aonde quer que eu  for, seja apontado por todos, como O Traficante de Amor. Amor no verdadeiro sentido, jamais um amor vendido como qualquer mercadoria, por isto mesmo, quero viciar-te em poesia e sonhar os sonhos teus e nas tuas fantasias nos viciarmos em Deus. Sejamos viciados no altruísmo, que nos afasta do abismo para o qual caminha parte da humanidade;  Nos livremos da máscara da hipocrisia, no viciemos em poesia, amor e felicidade.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015



A Flor Mais Bela.
J. Norinaldo.



A flor mais bela que existe é aquela que tens a mão, para dar de coração a pessoa a quem amas, a quem chamas de querida, meu amor minha mimosa, minha mulher poderá ser uma rosa ou um simples bem me quer. Assim é com um poema de amor, que se oferece é como se fosse uma prece, ou um hino de louvor. Quem ama vê a beleza no mais simples dos teus gestos, alguns olhares de afetos  e um sorriso é como  um beijo inflamado de desejo mesmo entre as  distancias dos mares. A flor mais bela que existe, e o coração não resiste é quem esta flor recebe e de tanto amor não percebe o tipo de flor que é, se a mais perfumada rosa, ou um simples bem me quer. Ah! Quanta frustração, voltar com uma flor na mão sem ter a quem entregar uma rosa, um bem me quer ou até uma flor de maracajá. Quem nesta vida nunca ganhou uma flor, ou nunca sentiu  ciúme do  perfume do seu amor, ao te encontrar sorridente e tão cheirosa e percebeu, que aquele perfume de  rosa não foi você quem lhe deu? Portanto a flor mais bela, é ela a pessoa que teu coração escolheu.


A menina do Olhar.
J. Norinaldo.



Teu olhar tem uma menina que o tempo nunca se deu fé,que esta é  a única no mundo, que nunca será uma mulher. Aquela  que encanta teus olhos, nada tem com essa menina, a outra o tempo elimina e transforma em mulher. Qual é a menina dos olhos, que o tempo não sabe quem é, para ela o tempo não passa e se passa jamais a fará mulher. Meu olhar tem uma menina, que não vê o tempo passar, será para sempre menina enquanto meus olhos enxergar. Dou graças e louvo ao senhor, pois minha menina eu enxergo, pergunto como será, a menina dos olhos de um cego? Triste de quem vive na terra, sem uma menina no olhar, é viver sem amor sem um bem, decerto também não será, a menina do olhar de ninguém. Todos têm os seus sonhos, e eu também tenho os meus, sei bem que não mereço, mas sonhos ser em ter a sina de ser a menina dos Olhos de Deus. Para isto não precisa riqueza, beleza, mas simplesmente ter fé e amor, e aquela menina que nunca será mulher pertencerá ao Olhar do Senhor.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015



O Rosto da Moeda.
J. Norinaldo.



Na nossa trajetória por este mundo todos nós corremos riscos, mas não creio que alguém queira trocar sua vida por rabiscos. Será que o mundo atual está tão calmo e sossegado, que tenhamos que arranjar crimes inventados, ao invés de inventarmos poesia, contamos milhares de vidas ceifadas todos os dias, aqui, acolá por todo canto; de repente teremos um mundo de pranto em que a humanidade se afogará. Impera a lei do mais forte e do cinismo, enquanto caminhamos para o abismo porque já não sabemos mais o que é altruísmo e Deus foi divido em pedaços, e ainda existem os deuses falsos, que dividem os mercados de valores, trocados por falsas promessas desamores, dos  senhores perversos e malvados. E quem tira a vida por rabiscos, em nome do deus o qual adora na hora do prometido pranto; onde tudo é extremismo, a cada deus idolatrado as lágrimas encherão o tal abismo levando todos a morrerem afogados. No final da total queda, faltarão rostos a serem cunhados na moeda e nem adianta usar brasão; depois do abismo elas nada comprarão.

sábado, 10 de janeiro de 2015



A Bandeira do Deboche.
J. Norinaldo.



Quem se utiliza da bandeira do Deboche, para fazer o semelhante de fantoche em nome de uma  Lei feita por si, a soberba não lhe deixa ver o perigo de ruir, apenas para tentar fazer alguém sorrir; em troco de lucro e de fama, jogando outros irmãos na lama, pisando em tudo para poder subir. Um dia seu pedestal pode cair, porque foi construído sem ter base, e pode chegar a uma fazer de um pão ao humilhado vir pedir. Existe meios se fazer alegria, usando apenas fantasia, um poema, uma poesia sem um usar o semelhante por fantoche; rasguemos a bandeira do deboche justamente em nome da liberdade, pois jamais haverá felicidade onde impera a desigualdade. Se o meu irmão é diferente, porque nem tudo na vida é igual, quem desdenha um irmão por sua cor, está censurando o autor da obra inteira, empunhando a bandeira  do Deboche, terminará sendo o fantoche de si mesmo, e  não adiantará gritar a esmo, porque ninguém lhe escutará. Usemos a Bandeira da Paz, que mesmo branca caiba muitas outras cores, desenhemos imagens de amores, arco íris, jardins e beija flores, flor de Lótus, antúrios ou flor de Liz; pode ser que não faça alguém sorrir, mas com certeza fará muita gente feliz. Não troquemos a vida pela fama, não nos deixemos contagiar e nem queimar pela chama, do archote da soberba e do orgulho; que não passam de ruínas de castelos, iguais a qualquer monte de entulho.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015



A Noite, a Lua, a Beleza e a Mulher.
J. Norinaldo.


Insanos desejos consomem meu sono, como um rei sem trono eu busco aconchego, em caminhos de sonhos sonhados desperto, miragens, desertos em Oasis de apego. Enquanto a noite destila beleza, a fina nobreza de um rei sem um trono, sem sono reluta rolando na cama, com medo da chama de tanta beleza. A beleza da tela que a noite pincela na minha visão como se a lua fosse a deusa nua da minha paixão, a madorna me leva estranhos desejos a cobrir de beijos o meu travesseiro, pensando em teus lábios e a tua tez macia, pura fantasia que a mente afeta, insanos desejos que sonha um poeta. Uma simples brisa que tua veste eleve e mostre uma nesga da tua brancura, como um raio de lua descobre-te nua diante da minha eterna loucura. Nem sempre te mostras nas minhas miragens, em algumas passagens existe só o cenário como um campanário onde tangem os sinos, dos sonhos divinos, que transforma o oceano num pequeno aquário, onde as ondas escrevem com bordas prateadas, belas poesias a ti dedicadas. Só falta explicar tudo isto o que é, a beleza da noite, a lua as estrelas... E você mulher.


terça-feira, 6 de janeiro de 2015



Uma Braçada de Rosas.
J. Nornaldo



Uma braçada de rosas ou uma rosa abraçada, quem olha e não vê nada é imune a sensibilidade desconhece a fantasia ouve uma ode e um uivo e nada diferencia, é incapaz de sentir a própria felicidade em forma de poesia.  O que tantos só enxergam  a sombra  de um   carvalho, o poeta consegue ver o mundo em uma  gota de orvalho, e de um pequeno colibri a cortejar uma rosa, faz um poema uma prosa, usando até os espinhos aonde o colibri posa. Uma braçada de rosas ou uma rosa abraçada, para quem nisso vê nada, nada na vida tem graça, é o tal que a vida passa, mas esquece de viver; diferente de quem vê não só a sombra  de um  galho, mas também vê no orvalho a gota em forma de mundo em um frondoso carvalho. há quem viva a encantar a  vida com seu sorriso alegre com seu pensar mais profundo, consegue encontrar o mundo em uma gota de orvalho; ou num colibri galante a cortejar uma flor, consegue fazer do uivo  do  lobo selvagem uma ode  de amor para a lua,  que bela lá no céu brilha, como se ela fosse sua a eleita da matilha.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015



Igualdade, Igualdade.
J. norinaldo.


Tomo a liberdade de pedir, em nome de quem não fala mais, daqueles que não pesaram sobre a terra, só chegaram e deram volta para trás; de muitos que nunca tiveram um colo e hoje esquecidos sob o solo sem sequer um nome numa cruz. Tomo a liberdade perdão pela minha intimidade, Mas faço uma pergunta a Jesus: Se todos são filhos do mesmo pai, portanto sendo todos irmãos, não podemos sempre dar as mãos, e nos abraçar fraternalmente, porque tem muita gente diferente e é claro nem todos são iguais. Por que existem castelos e choupanas, Por que um come outro não come, o meu irmão ainda é morto pela fome, mesmo sem ser filho sem pai. Se blasfemo, lamento é o que penso que num universo tão imenso exista tão imensa diferença, de cor de raça e de crença, mas todas levam ao mesmo pai, e quem não foi ainda vai, gritar por Seu Nome em vão, na hora que bater o desespero quando não tem nem o tempero uma alimentação. Aqueles que se foram já não sofrem, eu falo dos que vivem aqui na terra, eternos mutilados de uma guerra já sem jeito, declarada pelo preconceito que torna mais penosa esta questão; por que não abraçar qualquer, se está escrito que qualquer um é meu irmão? Não é a descrença que eu prego, nem que nos façamos de mudo ou cheguemos  a inveja r o cego.


O Relógio parado não Represa o Tempo.
J. Norinaldo.


Tentar interromper o tempo, é como represar o vento é perder o melhor da corrida, é chegar tarde ao banquete, não conseguir sequer  um aríete para derrubar o portão da vida. As grades todas têm dois lados, um de dentro e outro de fora, um deles é a liberdade por onde corre a vida  Agora, Assim como o pensamento e o tempo passa mais depressa, do que para quem está  lá dentro. Tentar represar o tempo, como um paredão de pensamento, é como girar sobre si em um carrossel de vento. Ah! Se eu pudesse parar o tempo, ou quem sabe faze-lo voltar , ou ao menos o agrilhoar, para que carregasse a vida, não numa louca corrida, mas calmo e bem devagar. Como seria a vida feliz, se fosse igual aos rios, que corre contra o mesmo tempo enfrentando desafios sem saber que vai ser mar. Quem  tenta interromper o tempo é louco digno de dó; quando descobrir que não resolveu, da vida o melhor perdeu e é hora de voltar ao pó. Por isto do lado de fora das grades, o meu tempo quem faz sou eu, correndo junto com ele levando o tempo que é meu. Quem tenta represar o vento não sabe o tempo que perdeu.


Soberania do Tempo.
J. Norinaldo.



Se o tempo fosse igual ao vento, ora brisa ora furacão, como brisa leve levaria muito tempo, mas o tempo não é igual ao vento que passa direto sabendo a direção. O tempo não faz um redemoinho, que pare alguns segundos sequer, segue sem olhar para trás, sabemos que não volta nunca mais e nada podemos fazer. O vento leva as ilusões, leva paixões até as dores que um dia são esquecidas, o tempo não nos deixa esquecer, pois quando chegamos ao fim da linha, ao invés de caminhar naturalmente  engatinhamos assim como ao nascer. Todo o tempo que não é aproveitado, não pode ser guardado, como um tesouro a ser usado, por algum rei ou algum senhor; por mais rico e prepotente, o tempo o corroerá como a corrente,  que prende mais reles malfeitor. O vento pode adiantar os ponteiros, pode até destruir os relógios inteiros, nada mudará por um momento, no final o próprio vento será destruído pelo tempo. O tempo não está preso numa caixa que mexe um ponteiro e o libera, o tempo é soberano e é tirano, jamais por alguém o tempo espera. Deixo aqui meu desagravo, quando tiver  tempo de abraçar alguém abrace, não espere, não seja do tempo escravo.


Nada.
J.Norinaldo.


Eu busco no âmago do nada um pouco de tudo, me iludo pensando ver o que sempre quis cônscio de que nada sou na vida sem amor eu jamais serei feliz. A vida é uma eterna busca e o fim é a felicidade, o sonho do eterno amor, no nada em que busco tudo, não me ilude porque sei que existe a dor. A dor do amor bandido, daquele amor não correspondido e sem ele a vida é  como uma flor murcha uma luz apagada, Assim com o lugar onde busco tudo e me iludo porque nada é nada. Eu busco dentro de mim mesmo, a esmo uma resposta pronta, por que procuro no nada um pouco de tudo, e me iludo quando a vida me afronta. Eu já cansei de dizer, de você eu não quero nada, não é quem eu sempre quis, é como um rio de água parada não vai me fazer feliz, mas não sei o que  quer dizer  nada. Eu busco no âmago de tudo manter minha alma encantada me iludo que sou feliz, assim como sempre quis, no fim sempre dá em nada.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015



Soberania do Tempo.
J. Norinaldo.



Se o tempo fosse igual ao vento, ora brisa ora furacão, como brisa leve levaria muito tempo, mas o tempo não é igual ao vento que passa direto sabendo a direção. O tempo não faz um redemoinho, que pare alguns segundos sequer, segue sem olhar para trás, sabemos que não volta nunca mais e nada podemos fazer. O vento leva as ilusões, leva paixões até as dores que um dia são esquecidas, o tempo não nos deixa esquecer, pois quando chegamos ao fim da linha, ao invés de caminhar naturalmente  engatinhamos assim como ao nascer. Todo o tempo que não é aproveitado, não pode ser guardado, como um tesouro a ser usado, por algum rei ou algum senhor; por mais rico e prepotente, o tempo o corroerá como a corrente,  que prende mais reles malfeitor. O vento pode adiantar os ponteiros, pode até destruir os relógios inteiros, nada mudará por um momento, no final o próprio vento será destruído pelo tempo. O tempo não está preso numa caixa que mexe um ponteiro e o libera, o tempo é soberano e é tirano, jamais por alguém o tempo espera. Deixo aqui meu desagravo, quando tiver  tempo de abraçar alguém abrace, não espere, não seja do tempo um escravo.