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sábado, 10 de janeiro de 2015



A Bandeira do Deboche.
J. Norinaldo.



Quem se utiliza da bandeira do Deboche, para fazer o semelhante de fantoche em nome de uma  Lei feita por si, a soberba não lhe deixa ver o perigo de ruir, apenas para tentar fazer alguém sorrir; em troco de lucro e de fama, jogando outros irmãos na lama, pisando em tudo para poder subir. Um dia seu pedestal pode cair, porque foi construído sem ter base, e pode chegar a uma fazer de um pão ao humilhado vir pedir. Existe meios se fazer alegria, usando apenas fantasia, um poema, uma poesia sem um usar o semelhante por fantoche; rasguemos a bandeira do deboche justamente em nome da liberdade, pois jamais haverá felicidade onde impera a desigualdade. Se o meu irmão é diferente, porque nem tudo na vida é igual, quem desdenha um irmão por sua cor, está censurando o autor da obra inteira, empunhando a bandeira  do Deboche, terminará sendo o fantoche de si mesmo, e  não adiantará gritar a esmo, porque ninguém lhe escutará. Usemos a Bandeira da Paz, que mesmo branca caiba muitas outras cores, desenhemos imagens de amores, arco íris, jardins e beija flores, flor de Lótus, antúrios ou flor de Liz; pode ser que não faça alguém sorrir, mas com certeza fará muita gente feliz. Não troquemos a vida pela fama, não nos deixemos contagiar e nem queimar pela chama, do archote da soberba e do orgulho; que não passam de ruínas de castelos, iguais a qualquer monte de entulho.

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