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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015



Obrigado Caetano Cintra- Cachoeirinha PE. 22/01/2015.
J. Norinaldo.


Amigo Caetano Cintra, hoje tive uma surpresa ao receber um presente, mentir não vale pra gente então confesso que chorei; e vou chorar mais ainda, lendo e relendo esta obra linda que de presente ganhei. Rever a Vila que amei por mim jamais esquecida, pelas estradas da vida por onde muito longe andei,  e as vezes comparei a Avenida Paulista, Ipanema, Copacabana, ou até a 5ª Avenida, com a Rua Samaritana da minha Vila querida. Estive em Cachoeirinha meu amigo do Cordel, muitas lágrimas derramei porque já não encontrei todos amigos de outrora, a maior parte no céu. Mas valeu cachoeirinha, tive o prazer de almoçar e como diz o gaúcho a honra de prosear,  Com a querida D. Joaninha, minha primeira professora. Da primeira namorada eu já nem me lembro mais, isto tanto tempo faz que me fugiu da cabeça, mas nada faz com que esqueça e a memória conserva, como lembranças da infância quem me tirou das trevas, das garras da ignorância. Obrigado meu amigo por retratar meu passado, lembro menino levado levando a vida com graça, ai mesmo nesta praça, jogando bola de gude num palanque que existia, hoje é apenas saudade, mas, vivo em tua poesia. Lendo o teu livro te digo, me vi menino de novo, lendo o nome desse povo, um por um eu vi passando, uns mais longe outros mais perto, assim como no cinema passado em Cachoeirinha pelo Sr. Eriberto.
Só quem é daí entende o que quero te dizer, para poder entender tudo isto sem senões, como Everaldo Ramos, Roberto Gilson Raimundo, Zé Guirra e Miguel Simões, o Divanil Morais Ou o Gilberto Raimundo; mas é pequeno este mundo e a gente e um dia a gente se topa e como o Juá na copa como ave de arribação, vamos matar a saudade , falar um pouco de tudo, dos que partiram para o céu, falar do motor de Béu que muitas vezes coisava mas dava a nossa Vila boa iluminação.
Prezado amigo Caetano Quero que saibas que tenho muita razão, para dizer com certeza e um pouco de inspiração, que ser Cachoeirense, é não ter medo de chorar em prantos de emoção, é ter esta vila amada, no lugar do coração.

Ver um retrato tão velho, do Hotel de  Neco Falcão, aonde eu, Veio Baita e Dão seus filhos brincávamos depois da escola, todo dia era normal, Escola Típica Rural Jamais esqueço esse nome, nem que fosse pra Sorbonne, porém já não a  vi mais. Eu vou parar por aqui ou a saudade me mata, mais uma vez obrigado, por ter meu nome lembrado na tua obra tão bela, como fosse uma tela pintada por Leonardo, a saudade hoje é fardo que me faz andar curvado, mas não esqueço o passado por melhor seja o presente, da minha Vila hoje cidade o cordel e o Repente  são calos na minha mente, que jamais esquecerei... Mesmo  quando for saudade.

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