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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015




Saudade a dor que mais Dói. Homenagem a um saudoso Poeta amigo Cindinho.
J. Norinaldo.



Você não faz nem ideia do como dói à saudade, que se instala por maldade dentro do peito da gente, e não sai assim de repente sem deixar estigma ou mazela é a mais antiga tela que se desconhece o pintor. Como uma onda que quebrou bem antes da praia lisa, quando em espuma finaliza uma viagem que ao seu final chegou. Não existe punhalada que doa mais que saudade, quem a pintou por maldade em uma tela bonita talvez nem saiba que maldita é a tinta que na aquarela sobrou. Conheço homens valentes, navegantes destemidos, que na imensidão dos mares, longe da pátria dos lares, nunca temeram a procela; mas diante desta tela  pintada pela maldade, não existe  santidade ou alguém que chegue a tanto, de não se desmanchar em pranto por causa de uma saudade. “Aqui vai uma homenagem a um Poeta amigo, que chorou junto comigo pela maldita saudade, numa vila hoje cidade, que um dia foi o nosso torrão, Gumercindo Medeiros filho, conhecido por” (Cindinho) amigo do coração. Te dedico com carinho uma estrofe que é tua, da poesia charrua, em nome dessa amizade, como hoje és saudade como mais uma estrela que no céu do teu Rio Grande Brilha, dedico a tua família essa prosa que é tua: “ Certa vez me perguntaram que jeito tinha a saudade Me agarrei com a santidade em busca de explicação; saudade chega ao rincão e ajeita o pouso na calma e com as vasilhas da alma, trás água do coração”. Gumercindo Medeiros Filho. ( Cindinho)

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