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quinta-feira, 19 de março de 2015





Antes Nunca do que Tarde.
J. Norinaldo



Ontem  eu perdi o sono, não poder de sonhar, aquele sonho de sempre de poder contigo estar, mesmo que sonhes com outros, entendo não vou chorar, só vou ficar muito triste se a possibilidade existe de um dia proibires de poder contigo  sonhar. Dormindo ou acordado meu sonho é decorado sempre por tua beleza e uma triste certeza desde o primeiro que tive, nem só de sonho se vive é preciso muito mais, por mais ardente que seja a alma sempre deseja o que em sonho é impossível, é incapaz. Mesmo sonhando desperto existe sempre um deserto que nos separa do mar, sinto longe a maresia, como uma poesia que o vento vem declamar. O calor desse deserto meu ser inteiro consome, no peito a dor represada por não poder gritar teu nome, na solidão do meu quarto, comigo mesmo reparto o furor dessa paixão. Já te disse tanta coisa então  não sei porque reclamo, a minha vontade é tanta, mas a represa da garganta, não deixa passar: “Eu te Amo”. Sinto a dor no coração como um punhal que me fira, é bom que a minha alma prefira punhadas de verdades que um amor de mentira.  O que sinto na verdade é amor não é paixão, represo a dor com razão quando o teu nome chamo, prefiro mil vezes o desprezo a ouvi de ti “Eu te Amo” apenas por compaixão.  Talvez eu seja um covarde, e a minha alma louca,  Antes Nunca do que Tarde, nunca vou querer ouvi, da tua boca  como resposta... Um não.

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