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segunda-feira, 30 de março de 2015







Deus e o  Mundo  Eu e Você.
J. Norinaldo.


O mundo foi belo, mas eu não o conheci, nasci tarde demais, ouvi apenas lendas de quando o céu era livre para as nuvens e os pássaros, o sol as estrelas que antes brilhavam mais; o mar era habitado por sereias e seres gigantes histórias criadas por mentes brilhantes. Quando existia e era respeitado, quando um filho via no pai um amor que podia ser tocado. O homem viva do suor do seu rosto e a família era seu maior tesouro; sempre existiu ouro, esmeralda e brilhantes, nada disto antes pelo lar se trocava e a quem se amava valia era um amor para sempre, mesmo que naquele tempo já se sabia, que para sempre não existia. Hoje as estrelas continuam brilhando, mas parecem bem mais distantes, o sol já não trás somente vida, as vezes a leva de forma dolorida, como se o homem fizesse buracos na jaula de  animais ferozes, seus raios antes benevolentes, hoje podem ser nossos tirânicos algozes. Pássaros que cruzam o espaço sem penas ou ninhos e jogam seus ovos em direção a terra ceifando vidas na guerra que o homem inventou. As linhas do horizonte não existem mais, hoje são marcadas por vinhetas de comerciais, mesmo não podendo velas vindas de satélites que se confundem com as estrelas. Escrevi este texto numa solitária madrugada, ouvindo uma música composta bem antes que eu tenha nascido eu cheguei bem depois, como vira o mundo o artista que a compôs? Um pergunta que não que calar, como será o mundo, muito mais para frente, ainda haverá gente, e se houver como viverão, a música que ouço parece também perguntar em sua harmoniosa e bela trilha, o que será da família, da arte e do amor? E você já Pensou em que mundo deixar para os seus? Ainda acredita em Deus e não paga por isto Acredita no Cristo que Ele aqui mandou e nos deus tanto exemplo, tanto amor, inclusive surrando e expulsando do Templo quem lá se fez de mercador? Já pensou daqui para onde vai, se começa a acreditar num Pai, já com o passaporte  já carimbado, e que não levará nada, beleza, riqueza mobília, por que nada é seu, e que a sagrada família poderá ser peça de algum museu? O mundo foi belo e ainda o é, eu é que perdi a fé o pouco que ainda restou, ao ver anunciado na TV  como qualquer produto o Nome do Senhor e ninguém que expulse deste sujo mercado o seu mercador. Para ser bem sincero já não sei se existo, para ver um anuncio de um perfume a venda com  cheiro do Cristo, mas... Penso, logo existo.
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