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sexta-feira, 27 de março de 2015






Palavras, simples Palavras.
J.  Norinaldo.



Uma nuvem de esperança, mesmo tênue e distante surgiu no meu horizonte e houve  brilho em meu olhar, mas o vento de repente levou tudo pela frente e o vazio novamente assumiu o seu lugar. O que será o vazio que por nada é preenchido, como um rio sem águas ou  deserto de mágoas, mas que faz parte da vida, como se a felicidade brincasse de esconde, esconde num labirinto sem saída?  Apesar de o céu ser grande com nuvem suficiente, ainda existe muita gente que não encontrou a sua, quem nunca enxergou a lua, o sol ou a natureza, mas que talvez ame a beleza mesmo assim sem conhecê-la, não precisando vê-la assim como não vê o vento, mas pode sentir seu frescor, ninguém enxerga o amor, mesmo assim pode senti-lo, jamais poderá toca-lo, mas pode bem destruí-lo? Para uns a esperança é forte como um penedo, para outros uma tênue nuvem distante que o vento leva não como a onda bravia, que mesmo tenra e macia se atira contra o rochedo. Será que o amor é grande , assim como grande é o mar, e que todo ser vivente tem de direito a amar? Alguém terá mais de um amor, assim como muitos tem mais pão, tem castelo tem brasão, ou será que o amor foi alguma invenção, de um alquimista frustrado que batizou de felicidade, aquilo que não conseguiu, Sem ter coragem e nem brio de  confessar seu  fracasso, pois na verdade não descobriu a fonte da eternidade. Será que o amor existe ou é pura ficção, para ciência inexiste, pois não tem peso ou medida; palavras, pura palavras criadas depois da vida: amor e felicidade, beleza, fé esperança, riqueza, mar e rochedo, coragem, denodo, medo; em fim o azar e sorte; única certeza, a morte, mesmo ao mais otimista; apesar do esforço alquimista “vida tem 5 Letras, porém” a outra tem 6”   para mostrar que é...  Mais forte. Palavras, simples palavras como a nuvem que passa, nada mais do que fumaça..

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