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segunda-feira, 20 de abril de 2015




Velhos Tempos, Belos dias?
J. Norinaldo.



Nesta época da minha vida com este mesmo olhar, eu vi os botos brincando no ainda azul do mar entre o Rio e Niterói, hoje o que mais me dó não é ver a foto atual, mas o quanto desigual este mundo se tornou; ainda tinha esperança em ver um mundo melhor, de beleza e fantasia, em que o sorriso de uma criança fosse uma poesia, e que algumas palavras fossem de tudo esquecidas uma delas Pedofilia. Que a Canção do John Lennon como um jardim florescesse e cada roseira crescesse como um jacarandá, com sombra suficiente beleza e tanto perfume, que destruísse a inveja, a maldade e o ciúme, os transformado em amor e para sempre o sol brilhasse e toda humanidade se abraçasse e se beijasse como ele imaginou. Nesse tempo eu era jovem e queria mudar o mundo, e não apenas move-lo como propôs Arquimedes, porém nem tudo que pedes és atendido de fato e os botos que antes brincavam se atirando para alto, e a gente a admirá-los hoje já com outro olhar, somente em alto mar eu vou poder enxerga-los. O tempo é como vento que passa sem ninguém ver, e quando você se dá conta não é mais quem era antes; mas tenta se convencer que está na melhor idade e que a felicidade ainda está para acontecer. O amor não tem idade e a beleza não importa que Deus escreve certo, mesmo tendo as linhas tortas; porém as linhas profundas cavadas em cada rosto, é motivo de desgosto principalmente a que foi belo, e hoje é como um castelo abandonado em ruína, independente de sorte azar ou sina, quem escapa, dessas rugas bateram asas em fugas lá no começo da vida. Se você é jovem e bela escreva bem sua história, antes que o cinzel do tempo, a escreva no seu rosto, pois quem ficar por aqui não há nenhum meio de fugas, pode-se ate tapear, mas escapar da tinta branca e das rugas, isto pode descartar.

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