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segunda-feira, 25 de maio de 2015




Tua Sabes bem quem és, para não causar inveja mostrarei só os teus pés.
J. Norinaldo.



Encontrei esta imagem e mandei fazer uma tela, a obra ficou tão bela assim como ao natural, mas ai veio um problema com peso, preço e a altura, se encontrar a moldura que se adequasse a ela. Pegamos um Arco Íris modelado por um mestre foi considerado rupestre comparado a formosura, a beleza, mas alguém com muita esperteza encontrou a solução, fazer uma moldura tosca, e uma eterna fogueira, que ficasse entre ela como as chamas de um vulcão, e fosse vista apenas, como os acorrentados da Caverna de Platão. Via-se só o reflexo e mesmo assim encantava ninguém conseguia entender como alguém se contentava em não virar a cabeça para ver a tela inteira e assim a vida seguia até que um belo dia, não me contendo olhei, com que vi me apaixonei e hoje desesperado, mesmo desacorrentado, sem grilhões e sem cadeias, mas com sangue a correr nas veias e na espada coragem, lutarei por esta imagem mesmo que ela não exista, mas que minha alma insista, a viver dessa maneira, eu voltarei a caverna e me atirarei na fogueira. És mais bela do que marte, vênus Mercúrio e Plutão, a mais bela constelação não tem o brilho que brilhas, humilhas a natureza e maldito seja Platão, que inventou tal caverna com  a tal fogueira eterna que que eternamente queima o meu coração.

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