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sexta-feira, 24 de julho de 2015




O Poeta a Pena e o Pincel.
J. Norinaldo.




O poder de quem cria, numa tela vazia, uma poesia em forma de diva ou um barco a deriva, um monte ou um vale que faz com que cale a voz de quem ver, o puro prazer  no bailar do pincel numa musa sem véu ou um monte gelado, pelo pintor assinado como um sinete do céu. O poder de quem cria numa folha em branco como a tela vazia, sem aquarela pincel ou tinta, mas pinta a terra, o mente e o céu e a deusa sem véu. Fantasia ilusão e até o amor de numa civilização que já foi extinta, o pincel e a pena nas mãos de poetas de diferentes estilos, como tigres e esquilos ornam a natureza sem distinção de grandeza, onde transborda beleza a natureza inerentes. O pincel que assina uma tela ou a pena que assina um poema um para outro é tema, numa estrofe  um jardim com rosas rorejadas de orvalho, na tela um carvalho belo e centenário coberto de flor, onde um lindo canário parecendo faz uma seresta a deusa do amor. O Poder de quem cria não está em quem ver, mas naquele que crer, que até na fantasia, a vida é uma tela copiada de uma poesia.

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