O Poeta a Pena e o Pincel.
J. Norinaldo.
O poder de quem cria, numa tela vazia, uma poesia em forma
de diva ou um barco a deriva, um monte ou um vale que faz com que cale a voz de
quem ver, o puro prazer no bailar do
pincel numa musa sem véu ou um monte gelado, pelo pintor assinado como um sinete
do céu. O poder de quem cria numa folha em branco como a tela vazia, sem aquarela
pincel ou tinta, mas pinta a terra, o mente e o céu e a deusa sem véu. Fantasia
ilusão e até o amor de numa civilização que já foi extinta, o pincel e a pena
nas mãos de poetas de diferentes estilos, como tigres e esquilos ornam a natureza
sem distinção de grandeza, onde transborda beleza a natureza inerentes. O
pincel que assina uma tela ou a pena que assina um poema um para outro é tema,
numa estrofe um jardim com rosas
rorejadas de orvalho, na tela um carvalho belo e centenário coberto de flor,
onde um lindo canário parecendo faz uma seresta a deusa do amor. O Poder de
quem cria não está em quem ver, mas naquele que crer, que até na fantasia, a
vida é uma tela copiada de uma poesia.
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