Sonho loucura ou Realidade?
J. Norinaldo
Deus Será como paredões de montanhas que nos cercam
pela frentes e pelas costas, se gritas com o eco Te responde. Se calas, nossos silêncios serão Suas respostas. Dos lados
haverá os oceanos, e o vento levará a nossa voz que tarde que ou cedo se chocará
contra o rochedo causando o caos e ai de vós;
que trocamos a fé pelos canhões, a família pelas divisões, estando longe
ou testando perto, em vez de mar terá
deserto, ao invés de sorrisos contorções e não sobreviverá nem o mais forte; os
abutres se banquetearão da morte até, nada a mais restar. Oh! Mas que poema
pessimista, eu sonhei com um sabre reservista e com uma deusa sem um seio, e o
mundo bem ao meio dividido e depois como um campo de centeio por uma praga de
gafanhotos totalmente destruído. Não restará montanhas mares ou deserto nem a
bainha do sabre enferrujada, nem gritos nem ecos nem mais nada; somente na
areia enterradas, moedas com faces cunhadas e medalhas dos senhores da guerra, daqueles
que em nome dos tesouros e da maldade da
disputa; fizeram da vida uma luta e livraram
a terra da humanidade. Alguém ainda lembrar-se-á da Bandeira da Paz, e a
acenará mais já será tarde demais sendo este o último
a tombar. Existem sonhos pessimistas e
malvados, porque os gafanhotos éramos todos nós fardados, existindo apenas dois
lados e nenhuma trincheira no meio, do tal mundo pelo sabre dividido, éramos gafanhotos e o campo de centeio... No fim tudo, tudo
destruído. Acordei todo suado com este pesadelo medonho, está certo foi apenas
um sonho, mas eu continuo apavorado.
Sem comentários:
Enviar um comentário