Olinda Mil Vezes Linda.
J. Norinaldo.
Olinda, que triste é ter ver de longe, ou num retrato
pendurado em uma terra distante, quem te conhece não merece tal castigo, viver
contigo seria viver bastante. Ó Linda cidade, onde a felicidade um dia aportou
sua nau, Olinda com seus bonecos gigantes, com seus folguedos nos dias de
carnaval como brinquedos deixados por Portugal. Do outro lado no além-mar há um
país, que tanto quis que suas aldeias com Olinda se parecem; como se fossem
obras da mãe natureza tanta beleza de dois países que se merecem. Olinda como
eu queria ser poeta, para a ti dedicar uma poesia; ou um pintor para retratar com primazia, tanta beleza que a natureza te
legou, até parece que a Mão do Criador fez um recanto, um jardim para o seu
deleite, Pernambuco é meu estado e o amo mais ainda porque Olinda é o seu maior
enfeite. Recife é bela, como um recife de corais, duas deus que usam o mesmo pedestal; que
pensaria Pedro alvares Cabral avistando do castelo de proa da sua Caravela,
Hoje em vez de Porto Seguro, também seria bem vida, ver sua quilha apontando
para Olinda. Feliz de mim que te conheço e que te adoro, as vezes choro de
saudade deste encanto, mas este pranto será estacado ainda, quando eu ai estiver e
for abraço pelos filhos de Olinda.
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