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domingo, 27 de setembro de 2015




Solidão.
J. Norinaldo.


A solidão é um porto de chagada, construído numa enseada da tristeza, nem mesmo lenços abanados em despedidas, que muitas vezes eram ensopados com lágrimas de incerteza. Só se sabe que a solidão é um porto, só na se entende por não foi construído no mar Morto. A solidão e a tristeza de mãos dadas, de moças lindas e faceiras disfarçadas, aproveitaram da minha fragilidade e me prometendo a total felicidade, são ate hoje minhas eternas namoradas. Neste porto chamado solidão, atracam navios carregados de fantasmas, Certa noite escura e fria, desembarquei neste pântano de miasmas. Ainda me lembro do nome do tal navio, escuro e frio como a própria podridão, escrito em letras parecem feitas de lama, sei que até hoje o seu nome é Depressão. Como sonhar com outra em embarcação neste por ou nesta vida, pois como disse deste porto... Jamais haverá partida.

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