O Canto da Cotovia.
J. Norinaldo.
Existem aqueles que dormem ouvindo o coite uivar, têm tanto
com que sonhar e acordam com o canto da cotovia, uma vida de fantasia que
consigo imaginar; acordo quase sempre a mesma hora com o canto de um
passarinho, que canta agitando a asa, seu relógio não atrasa o meu é que as
vezes para. Alguém acorda ao som do clarim comigo já foi assim, nem por isto
por isto esqueci o encanto do sabiá; e é por isto que hoje em dia, eu penso ser
poesia todo dia ao acordar. Existem aqueles que nunca viram um coite de perto,
nunca enxergaram um deserto, e nem imaginam um oásis em tão inóspito lugar; não
gostam de poesia e eu falei em cotovia, pouco lhe importar o cantar. Existem aqueles
que dormem para repor energia, o coite a cotovia, o grilo e o sabiá, e existem
outros que dormem enquanto estão desperto, não lhes interessa o deserto, o
coiote a cotovia, a vida ou a poesia o canto de u sabiá. Por que somos
semelhantes se somos tão diferentes assim? Uns adoram poesia, acordar com canto
da cotovia...Outros preferem o Clarim?
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