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sábado, 17 de outubro de 2015




O Canto da Cotovia.
J. Norinaldo.



Existem aqueles que dormem ouvindo o coite uivar, têm tanto com que sonhar e acordam com o canto da cotovia, uma vida de fantasia que consigo imaginar; acordo quase sempre a mesma hora com o canto de um passarinho, que canta agitando a asa, seu relógio não atrasa o meu é que as vezes para. Alguém acorda ao som do clarim comigo já foi assim, nem por isto por isto esqueci o encanto do sabiá; e é por isto que hoje em dia, eu penso ser poesia todo dia ao acordar. Existem aqueles que nunca viram um coite de perto, nunca enxergaram um deserto, e nem imaginam um oásis em tão inóspito lugar; não gostam de poesia e eu falei em cotovia, pouco lhe importar o cantar. Existem aqueles que dormem para repor energia, o coite a cotovia, o grilo e o sabiá, e existem outros que dormem enquanto estão desperto, não lhes interessa o deserto, o coiote a cotovia, a vida ou a poesia o canto de u sabiá. Por que somos semelhantes se somos tão diferentes assim? Uns adoram poesia, acordar com canto da cotovia...Outros preferem o Clarim?

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