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domingo, 15 de novembro de 2015




O Mar me emprestou  a primeira letra do Poema.
J. Norinaldo



Escrevi um poema na areia, mas o vento veio e o apagou sem me causar nenhuma mágoa, é bem melhor escrever no mar, pois quando o dedo toca a água a primeira letra lá está,  e é um “O” que aos poucos vai crescendo sem que eu saiba até onde irá. Não haverá problemas se eu quiser falar de  e principalmente de amor flor, de uma mulher ou de uma dor,  ou de uma poesia .Da flor falarei de um Buquê, da mulher me refiro a o harém e da dor falarei sobre o antídoto que alivia, e o poema o mesmo que a poesia,  Assim jamais sofrerei a esmo, não serei um crítico de mim mesmo, nem me considerarei egoísta,  ou ei de ser, por que minha obra não é vista por quem não a mereça ver. Agradeço a imensidão do mar, por ser tão grande e não negar um espaço para que eu possa escrever, e ainda me empresta a letra para iniciar que sempre será  uma só, não adianta tentar o início com um “A” porque sempre começará com a letra “O”. Talvez por o mar  é masculino, mas o “O” também é do Feminino, e no mar tem bem mais “A” do que  “O”, “A” maré, “A” onda e” A” procela, “A” pintura do mar é uma tela, “O” rei Netuno é seu soberano, mas “A” sereia é bem mais bela. “A” noite “As” estrelas e “A” lua, “A” Praia  “A” visão da deusa nua, que se veste com a espuma das marés, “A” brisa que” A” vaga balança e vem quebrar “A” onda mansa da deusa beijar” Os” pés.

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